Portugal regista esta quarta-feira mais 1.497 casos de COVID-19 — o maior número desde 24 de fevereiro — e três óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 17.077 pessoas com a doença em Portugal e foram identificados 868.323 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 860 casos de recuperação. Ao todo há 822.234 doentes recuperados da doença em território nacional desde março de 2020.

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A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 964 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 64,4% do total de diagnósticos.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.250 (+3), seguida do Norte com 5.361 óbitos (=), Centro (3.027, =) e Alentejo (972, =). Pelo menos 365 (=) mortos foram registadas no Algarve.

Há 33 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 69 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos baixam

Em todo o território nacional, há 437 doentes internados, menos 13 do que ontem, e 100 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos um do que na terça-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 29.012 casos ativos da infeção em Portugal — mais 634 que ontem — e 43.419 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 1.760 que no dia anterior.

COVID-19
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A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 343.967 (+208), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (333.133, +964), da região Centro (121.223, +108), do Alentejo (30.744, +59) e do Algarve (23.352, +127).

Nos Açores existem 6.043 casos contabilizados (+19) e na Madeira 9.861 (+12).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 128,6 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - uma subida face aos 119,3 de segunda-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,17 (inferior ao valor de há dois dias — 1,18).

No território continental, o R(t) está em 1,18. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.211 (+2) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.644, =), entre 60 e 69 anos (1.537, =), entre 50 e 59 anos (470, +1), 40 e 49 anos (155, =) e entre 30 e 39 anos (43, =). Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.964 são do sexo masculino e 8.113 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 144.342 casos (+250), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 128.114 casos (+161), e da faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 125.868 infeções (+346). Logo depois surge a faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 125.548 (+269).

Desde o início da pandemia, houve 395.339 homens infetados e 472.565 mulheres, sendo que se desconhece o género de 419 pessoas.

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Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Último balanço mundial da AFP

A pandemia do novo coronavírus ultrapassou os 179 milhões de casos de infeção a nível mundial, com o registo de mais de 370 mil novos contágios nas últimas 24 horas, revela hoje o balanço da France-Presse (AFP). No total, e desde que o novo coronavírus (SARS-CoV-2) foi identificado na China em dezembro de 2019, pelo menos 179.071.540 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em todo o mundo.

A grande maioria dos pacientes recupera da doença COVID-19, provocada pelo SARS-CoV-2, mas uma parte destas pessoas ainda relatam sentir alguns sintomas associados durante semanas ou mesmo até meses, segundo a agência noticiosa AFP. Desde o início da crise sanitária, a doença já provocou pelo menos 3.884.538 vítimas mortais no mundo, de acordo com o mesmo balanço da agência francesa.

Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 9.057 óbitos e 370.221 novos casos da doença em todo o mundo, números acima dos valores observados no dia anterior (6.696 mortes e 296.514 novas infeções). A agência noticiosa francesa esclarece que estes números estão fundamentados nos balanços fornecidos diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país e excluem as revisões realizadas posteriormente por certos organismos de estatística.

Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram, de acordo com os respetivos balanços nacionais, o Brasil com 2.131 óbitos, a Índia (1.358) e a Argentina (791).

Os Estados Unidos da América (EUA) continuam a ser o país mais afetado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 602.462 mortes entre 33.565.294 casos recenseados, segundo a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins. Depois dos EUA, a lista dos países mais afetados pela crise pandémica em termos globais é composta pelo Brasil (504.717 mortos e 18.054.653 casos), pela Índia (390.660 mortos e 30.028.709 casos), pelo México (231.505 mortos e 2.482.784 casos) e pelo Peru (190.906 mortos e 2.033.606 casos).

Segundo a análise da AFP, o Peru surge novamente como o país (ou território) que conta atualmente com mais mortos em relação à sua população, com 579 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (310), Bósnia-Herzegovina (294), República Checa (283) e Macedónia do Norte (263).

Por regiões do mundo, a Europa totalizava até hoje às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa) 1.160.364 mortes em 54.041.134 casos de infeção confirmados, a América Latina e as Caraíbas 1.246.143 mortes (36.335.990 casos), os Estados Unidos e o Canadá 628.649 mortes (34.975.347 casos), a Ásia 561.328 mortes (39.304.841 casos), o Médio Oriente 148.356 mortes (9.109.172 casos), a África 138.580 mortes (5.253.018 casos) e a Oceânia 1.118 mortes (52.045 casos).

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