“O número total de casos fora da China mantém-se relativamente baixo, mas estamos preocupados com o número de casos sem ligação epidemiológica clara, como sejam antecedentes de viagens [a zonas afetadas] ou contactos com casos confirmados”, disse em conferência de imprensa Tedros Adhanom Ghebreyesus, em Genebra.
Uma equipa internacional de peritos dirigida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) irá no sábado para Wuhan, cidade chinesa que é o epicentro da infeção pelo novo coronavírus – COVID-19.
A missão da OMS na China visitou Pequim, Sichuan e Guangdond e irá no sábado a Wuhan para continuar o trabalho de investigação sobre a epidemia.
Permanece desconhecida a origem exata do surto e os cientistas e investigadores estão também a trabalhar na criação de uma vacina e de medicamentos específicos para a nova doença, que pode causar pneumonia.
O novo coronavírus, família de vírus que causa infeções respiratórias como pneumonia, provocou quase 2.299 mortos e infetou mais de 75.000 pessoas a nível mundial, de acordo com o mais recente balanço.
A maioria dos casos ocorreu na China, onde o COVID-19 foi identificado em dezembro, na província de Hubei, a mais afetada pela epidemia.
Além dos mortos na China continental, morreram três pessoas no Japão, duas na região chinesa de Hong Kong, quatro no Irão, uma nas Filipinas, uma em França, uma em Taiwan e uma na Coreia do Sul.
As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província de Hubei, no centro do país, para tentar controlar a epidemia, medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas.
Veja em baixo o mapa interativo com os casos de coronavírus confirmados até agora
Se não conseguir ver o mapa desenvolvido pela Universidade Johns Hopkins, siga para este link.
Em Portugal, já se registaram 12 casos suspeitos, mas nenhum se confirmou.
Segundo o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças, há 45 casos confirmados na União Europeia e no Reino Unido.
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