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A ministra da Saúde admite o “agravamento” do impacto da variante Ómicron do coronavírus SARS-CoV-2 sobre os serviços de saúde, ainda que os cuidados hospitalares tenham registado “níveis estáveis” nos últimos dados disponíveis.
“Prevemos um agravamento. (…) Estamos com uma utilização de serviços de saúde que começa a ressentir-se de uma procura mais intensa”, disse Marta Temido, em conferência de imprensa no Ministério da Saúde, adiantando que as administrações regionais de saúde já fizeram “38 acordos para encaminhamento de utentes covid e não covid” com outras unidades de cuidados hospitalares.
“Temos de estar preparados”, frisou, antecipando o “agravamento” do cenário, com “muito mais casos” da variante Ómicron em Portugal, “embora a maioria com menor gravidade”.
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