Desde o início da epidemia no país, as autoridades mexicanas contabilizaram 53.929 óbitos e 492.522 infeções.

O subsecretário para a Prevenção e Promoção da Saúde mexicano, Hugo López-Gatell Ramírez, disse que foram já feitos 1.112.114 testes para detetar a doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), dos quais 44% foram positivos.

López-Gatell afirmou que 332.800 doentes foram considerados recuperados, enquanto 81.529 casos suspeitos aguardam o resultado dos testes.

A Cidade do México e os estados do México, de Tabasco, de Puebla e da Baixa Califórnia são as zonas com mais mortes registadas desde o início da pandemia no país.

As autoridades mexicanas criaram um semáforo epidemiológico a quatro cores, a partir do qual são reguladas as atividades económicas e de convivência em cada um dos 32 estados do país.

Atualmente, 16 estados estão no nível vermelho, que representa o risco epidémico máximo, e os restantes 16 no laranja, considerado de alto risco. Ainda nenhum estado foi declarado amarelo (risco médio) ou verde (risco baixo).

O México é o terceiro país do mundo com mais mortes por COVID-19, depois dos Estados Unidos e do Brasil, e o sexto do mundo com mais casos confirmados, a seguir aos EUA, Brasil, Índia, Rússia e África do Sul.

A pandemia de COVID-19 já provocou mais de 736 mil mortos e infetou mais de 20,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.