Além destas medidas, e daquelas que já estão em prática, nomeadamente a fiscalização a lares e instituições de solidariedade social, a presidente da autarquia, Luísa Salgueiro, referiu, que a unidade móvel de rastreio, direcionada precisamente a idosos e profissionais dos lares, vai “voltar ao terreno”, assim como o centro de apoio comunitário e a central de apoio alimentar.
Estas vistorias, feitas em conjunto com diferentes entidades, desde a Segurança Social, Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM) e Ação Social, visam aferir a implementação das medidas sanitárias exigidas, frisou.
Sobre a questão dos lares, que tem levantado algumas críticas pela forma como têm sido geridos face a casos de infeções, a autarca acredita que, nesta etapa e ao contrário do que aconteceu numa fase inicial, o Governo vai ter uma postura mais ativa e articulada com os municípios.
A implementação destas obriga a um esforço financeiro por parte da autarquia, que consegue suportar sem recorrer a financiamento, garantiu Luísa Salgueiro.
Esta nova fase da pandemia vai apresentar novas exigências porque as respostas que vão ser dadas não vão ser em contexto de confinamento, mas no retomar da vida “o mais normal possível” das pessoas e das empresas, reforçou o vereador da Proteção Civil.
Por isso, José Pedro Rodrigues afirmou que vão ser ampliados os serviços de limpeza e desinfeção do espaço público, as zonas com maior concentração de pessoas, desde mercados, feiras, paragens de autocarros, redor das escolas e centros de pequeno comércio para melhorar aspetos de higiene e salubridade.
Esta limpeza estende-se às viaturas dos bombeiros, das instituições de solidariedade social, forças de segurança e, provavelmente, vai ser alargado a associações culturais, recreativas e desportivas, revelou.
O município tem também preparadas equipas para fazer desinfeção de espaços onde possam surgir casos positivos, apontou.
Para enfrentar esta nova fase da pandemia com segurança, o vereador comunista contou que algumas respostas da “dita primeira fase” vão ser reativadas, depois de desativadas em julho, designadamente o centro de rastreios, centro de apoio comunitário, central de apoio alimentar de emergência e linha de apoio ao isolamento.
“Está também em preparação um reforço dos transportes públicos, sobretudo nas comunidades com mais lacunas por forma a oferecer um serviço mais distribuído e de maior garante de segurança sanitária”, afiançou.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 910.300 mortos e mais de 28,2 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.855 pessoas dos 62.813 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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