Portugal regista esta quinta-feira mais 2.449 casos de COVID-19 e cinco óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 17.101 pessoas com esta patologia em Portugal e foram identificados 882.006 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 1.234 casos de recuperação. Ao todo há 830.224 doentes recuperados da doença em território nacional desde março de 2020.
A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 1.339 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 54,7% do total de diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.267 (+4), seguida do Norte com 5.366 óbitos (+1), Centro (3.027, =) e Alentejo (972, =). Pelo menos 365 (=) mortos foram registadas no Algarve.
Há 34 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 70 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos sobem
Em todo o território nacional, há 509 doentes internados, mais cinco do que ontem, e 113 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos sete do que na quarta-feira.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 34.681 casos ativos da infeção em Portugal — mais 1.210 que ontem — e 53.260 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 15 que no dia anterior.
A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 346.391 (+566), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (341.377, +1.339), da região Centro (122.342, +235), do Alentejo (31.050, +53) e do Algarve (24.706, +217).
Nos Açores existem 6.202 casos contabilizados (+23) e na Madeira 9.938 (+16).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 172,8 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,14.
No território continental, o R(t) está em 1,15. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.223 (+2) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.651, +2), entre 60 e 69 anos (1.541, +1), entre 50 e 59 anos (471, = ) , 40 e 49 anos (155, = ) e entre 30 e 39 anos (44, = ). Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.975 são do sexo masculino e 8.126 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 146.657 (+397) casos, seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 129.473 (+216) casos, e da faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 128.983 (+643) infeções. Logo depois surge a faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 127.966 (+438) infeções reportadas, e as pessoas com idades entre os 10 e os 19 anos com 83.471 (+302).
Desde o início da pandemia, houve 402.032 homens infetados e 479.493 mulheres, sendo que se desconhece o género de 481 pessoas.
Vídeo - Como ocorrem as mutações de um vírus e porquê?
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Último balanço mundial da AFP
A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 3.949.567 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, segundo o balanço diário da agência France-Presse. Mais de 182.134.540 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço feito hoje com base em fontes oficiais.
Na quarta-feira, registaram-se 8.607 mortes e 384.099 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência. Os países que registaram mais mortes nesse dia foram o Brasil (2.081), Índia (1.005) e Rússia (672).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 604.714 mortes e 33.665.034 casos, segundo os dados da universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 518.066 mortes e 18.557.141 casos, a Índia com 399.459 mortes (30.411.634 casos), o México com 233.047 mortes (2.519.269 casos) e o Peru com 192.331 mortos (2.052.065 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 583 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (311), Bósnia (295), República Checa (283) e Macedónia do Norte (263).
Em termos de regiões do mundo, a América Latina e Caribe totalizaram 1.275.999 mortes para 37.473.473 casos, Europa 1.169.521 mortes (54.534.437 casos), Estados Unidos e Canadá 631.007 mortes (35.080.168 casos), Ásia 578.589 mortes (40.176.267 casos), Médio Oriente 150.371 mortes (9.310.243 casos), África 142.950 mortes (5.505.408 casos) e Oceânia 1.130 mortes (54.545 casos).
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