Desde o início da pandemia, Portugal contabilizou 1.805 mortes associadas à COVID-19 e 55.912 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Em relação a ontem, contabilizaram-se mais quatro óbitos, 192 infetados e 141 recuperados. Ao todo há já 41.021 casos de recuperação em Portugal.

Lisboa e Vale do Tejo (LVT) regista mais de metade (60,4%) dos novos episódios de infeção pelo novo coronavírus, com 116 das 192 novas infeções.

relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 846 óbitos (+1 que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (652 +3), Centro (253) e Alentejo (22). Pelo menos 17 mortes foram registadas no Algarve. Há 15 mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.

Em todo o território nacional, há 325 doentes internados, mais quatro que ontem, e 41 em unidades de cuidados intensivos, menos três do que na segunda-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 13.086 casos ativos da infeção em Portugal - mais 47 que ontem - e 33.821 pessoas em vigilância pelas autoridades - menos 567 indivíduos.

Imagem do boletim da DGS
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Casos por região

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país que regista o maior número de infeções, com 28.932 (+116), seguida da região Norte (20.021 +49), da região Centro (4.677 +8), do Algarve (1.039 +5) e do Alentejo (898 +11).

Nos Açores, existem 204 casos confirmados (+2) e na Madeira 141 (+1).

Por faixas etárias, o maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 1.204 (+1) óbitos registados desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (356 +3), entre 60 e 69 anos (159) e entre 50 e 59 anos (58).

Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 910 (+3) são do sexo masculino e 895 (+1) do feminino.

O novo modelo do boletim da DGS deixou de fornecer números exatos sobre a distribuição demográfica de casos, mas numa nota enviada às redações esses dados são discriminados e distribuem-se por todas as faixas etárias, sendo as idades até aos nove anos as menos afetadas por infeções.

Imagem do boletim da DGS
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Faixas etárias mais atingidas

Segundo a DGS, a faixa etária entre os 40 e os 49 anos continua a ser a mais atingida, contabilizando-se um total de 9.230, seguida da faixa etária entre os 30 e 39 anos, com 9.183 casos.

Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 25.151 homens infetados e 30.761 mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 77 casos.

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 813.733 pessoas em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.

De acordo com os dados recolhidos pela agência francesa de notícias, até às 11:00 de hoje (hora de Lisboa), já morreram pelo menos 813.733 pessoas e há mais de 23.689.860 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan.

Pelo menos 15.098.600 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

A AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.

Nas últimas 24 horas foram registadas 4.252 novas mortes e 222.172 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus balanços são a Índia (848), o Brasil (565) e os Estados Unidos (450).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 177.284 mortes e 5.741.088 casos, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 2.020.774 pessoas foram declaradas curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 115.309 mortes e 3.622.861 casos, México com 60.800 mortes (563.705 casos), Índia com 58.390 mortes (3.167.323 casos) e Reino Unido Unidos com 41.433 mortes (326.614 casos).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 84.981 casos (14 novos entre segunda-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes e 79.961 recuperações.

A Europa totalizou 213.414 mortes (3.761.932 casos), a América Latina e as Caraíbas 261.078 mortes (6.782.464 casos), Estados Unidos e Canadá 186.398 mortes (5.866.206 casos), Ásia 89.480 mortes (4.631.874 casos), Médio Oriente 34.812 mortes (1.423.053 casos), África 27.990 mortes (1.196.539 casos) e Oceânia 561 mortes (27.800 casos).

O balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da OMS.

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