Desde o início da pandemia, Portugal contabilizou 1.792 mortes associadas à COVID-19 e 55.211 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Em relação a ontem, contabilizaram-se mais quatro óbitos, 219 infetados e 209 recuperados. Ao todo há já 40.473 casos de recuperação em Portugal.

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Lisboa e Vale do Tejo (LVT) regista mais de metade (57%) dos novos episódios de infeção pelo novo coronavírus, com 125 das 219 novas infeções.

relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 842 óbitos (+1 que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (643 +3), Centro (253) e Alentejo (22). Pelo menos 17 mortes foram registadas no Algarve. Há 15 mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.

Em todo o território nacional, há 321 doentes internados, menos 13 que ontem, e 41 em unidades de cuidados intensivos, mais dois do que na quinta-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, que iniciou na segunda-feira um novo modelo de divulgação dos dados, existem 12.946 casos ativos da infeção em Portugal - mais seis que ontem - e 34.233 pessoas em vigilância pelas autoridades - menos 189 indivíduos.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

Casos por região

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país que regista o maior número de infeções, com 28.579 (+125), seguida da região Norte (19.793 +63), da região Centro (4.634 +8), do Algarve (1007 +11) e do Alentejo (868 +5).

Nos Açores, existem 192 casos confirmados (+4) e na Madeira 138 (+3).

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

Por faixas etárias, o maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 1.198 (+3) óbitos registados desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (349), entre 60 e 69 anos (159) e entre 50 e 59 anos (58 +1).

Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 901 são do sexo masculino e 891 do feminino.

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O novo modelo do boletim da DGS deixou de fornecer números exatos sobre a distribuição demográfica de casos, mas numa nota enviada às redações esses dados são discriminados. Distribuem-se por todas as faixas etárias, sendo as idades até aos nove anos as menos afetadas por infeções.

Segundo a DGS, a faixa etária entre os 40 e os 49 anos continua a ser a mais atingida, contabilizando-se um total de 9.121, seguida da faixa etária entre os 30 e 39 anos, com 9.053 casos.

Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 24.816 homens infetados e 30.395 mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 76 casos.

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 793.847 pessoas e infetou mais de 22,7 milhões em todo o mundo, desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP, baseado em dados oficiais.

De acordo com os dados recolhidos pela agência francesa de notícias, até às 11h00 de hoje, de Lisboa, já morreram pelo menos 793.847 pessoas e há mais de 22.734.900 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan. Pelo menos 14.298.000 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

A AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.

Nas últimas 24 horas foram registadas 6.209 novas mortes e 273.683 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus balanços são os Estados Unidos com 1.213, Brasil (1.204) e Índia (983).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 174.290 óbitos e 5.575.386 casos, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 1.947.035 pessoas foram declaradas curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 112.304 mortes e 3.301.975 casos, México com 59.106 mortes (543.806 casos), Índia com 54.849 mortes (2.905.823 casos) e Reino Unido com 41.403 mortes (322.280 casos).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 84.917 casos (22 novos entre quinta-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes (nenhuma nova) e 79.792 recuperações.

A Europa totalizou 212.135 mortes (3.648.960 casos), a América Latina e as Caraíbas 252.233 mortes (6.501.985 casos), Estados Unidos e Canadá 183.376 mortes (5.699.039 casos), Ásia 85.076 mortes (4.322.802 casos), Médio Oriente 33.556 mortes (1.375.745 casos), África 26.964 mortes (1.159.513 casos) e Oceânia 507 mortes (26.861 casos).

O balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da OMS.

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