Desde o início da pandemia, Portugal contabilizou 1.788 mortes associadas à COVID-19 e 40.264 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Em relação a ontem, contabilizaram-se mais dois óbitos, 291 infetados e 135 recuperados. Ao todo há já 40.264 casos de recuperação em Portugal.

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Lisboa e Vale do Tejo (LVT) regista mais de metade (58%) dos novos episódios de infeção pelo novo coronavírus, com 170 das 291 novas infeções.

relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 841 óbitos (+1 que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (640 +1), Centro (253) e Alentejo (22). Pelo menos 17 mortes foram registadas no Algarve. Há 15 mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.

Em todo o território nacional, há 334 doentes internados, mais cinco que ontem, e 39 em unidades de cuidados intensivos, mais quatro do que na quarta-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, que iniciou na segunda-feira um novo modelo de divulgação dos dados, existem 12.940 casos ativos da infeção em Portugal - mais 154 que ontem - e 34.422 pessoas em vigilância pelas autoridades - menos 350 indivíduos.

Imagem do boletim da DGS
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Casos por região

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país que regista o maior número de infeções, com 28.454 (+170), seguida da região Norte (19.730 +93), da região Centro (4.626 +6), do Algarve (996 +9) e do Alentejo (863 +12).

Nos Açores, existem 188 casos confirmados (+1) e na Madeira 135 (o mesmo que ontem).

Por faixas etárias, o maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 1.195 óbitos registados desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (349), entre 60 e 69 anos (159) e entre 50 e 59 anos (57).

Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 899 são do sexo masculino e 889 do feminino.

Imagem do boletim da DGS
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O novo modelo do boletim da DGS deixou de fornecer números exatos sobre a distribuição demográfica de casos, mas numa nota enviada às redações esses dados são discriminados. Distribuem-se por todas as faixas etárias, sendo as idades até aos nove anos as menos afetadas por infeções.

Segundo a DGS, a faixa etária entre os 40 e os 49 anos continua a ser a mais atingida, contabilizando-se um total de 9.082, seguida da faixa etária entre os 30 e 39 anos, com 9.015 casos.

Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 24.703 homens infetados e 30.289 mulheres.

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 787.918 pessoas e infetou mais de 22 milhões em todo o mundo, desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP, baseado em dados oficiais.

De acordo com os dados recolhidos pela agência francesa de notícias, até às 11h00 de hoje, de Lisboa, já morreram pelo menos 787.918 pessoas e há mais de 22.465.840 casos infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan. Pelo menos 14.102.900 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

A AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.

Nas últimas 24 horas foram registadas 6.822 novas mortes e 270.587 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus balanços os Estados Unidos (1.286) Brasil (1.212) e Índia (977).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 173.193 óbitos para 5.530.247 casos, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 1.925.049 pessoas foram declaradas curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 111.100 mortes e 3.456.652 casos, México com 58.481 mortes (537.031 casos), Índia com 53.866 mortes (2.836.925 casos) e Reino Unido com 41.397 mortes (321.098 casos).

Entre os países mais afetados, a Bélgica é o que lamenta mais mortos em relação à sua população, com 86 mortes por 100.000 habitantes, seguida do Peru (81), Espanha (62), Reino Unido (61) e Itália (59).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 84.895 casos (sete novos entre quarta-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes e 79.745 recuperações.

A Europa totalizou 211.775 mortes (3.617.078 casos), a América Latina e as Caraíbas 249.475 mortes (6.412.017 casos), Estados Unidos e Canadá 182.276 mortes (5.653.583 casos), Ásia 83.886 mortes (4.241.726 casos), Médio Oriente 33.388 mortes (1.366.405 casos), África 26.622 mortes (1.148.455 casos) e Oceânia 496 mortes (26.580 casos).

O balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da OMS.

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