Dos 25 casos registados, "24 são de nacionalidade moçambicana e um é camaronês residente no país", disse a diretora de Saúde Pública moçambicana, Rosa Marlene, na atualização de dados sobre a pandemia no Ministério da Saúde, em Maputo.

Os novos casos foram registados nas províncias de Cabo Delgado (21), Nampula (02), Manica (01) e cidade de Maputo (01).

"Dois casos são de menores de 05 anos", acrescentou Rosa Marlene.

Todos os casos anunciados hoje encontram-se em isolamento domiciliar e decorre o processo de identificação dos seus contactos, avançaram as autoridades de saúde.

Do total de casos, 1.426 são de transmissão local e 156 são importados, havendo cinco internados, 528 recuperados e 11 óbitos.

A província de Nampula continua a registar o maior número de casos ativos, com 241 infeções, seguida de Cabo Delgado, com 224, todas do norte de Moçambique.

A cidade e província de Maputo seguem com 183 e 191 casos, respetivamente, enquanto as restantes sete províncias do país registam menos de 60 casos.

Moçambique já testou, no total, 50.121 pessoas suspeitas de terem contraído a COVID-19, das quais 23.406 foram colocadas em quarentena, das mais de 1,4 milhões rastreadas.

Um total de 2.962 pessoas continuam a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde.

A pandemia de COVID-19 já provocou mais de 627 mil mortos e infetou mais de 15,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de infeções e de mortos (2.350 casos e 51 mortos), apesar de ter revisto em baixa os casos após vários dias sem atualizações, seguida de Cabo Verde (2.154 casos e 21 mortos), Guiné-Bissau (1.949 casos e 26 mortos), Moçambique (1.582 casos e 11 mortos), Angola (812 infetados e 33 mortos) e São Tomé e Príncipe (746 casos e 14 mortos).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.