Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.983 mortes associadas à COVID-19 e 838.102 casos de infeção. Em relação a terça-feira, contabilizam-se mais 387 infetados e dois óbitos.

Hoje registaram-se também 513 casos de recuperação. Ao todo há já 798.414 doentes recuperados da doença em território nacional.

A região Norte, com 171 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 44,2% do total de diagnósticos.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.197 (+1), seguida do Norte com 5.341 óbitos (=), Centro (3.016, +1) e Alentejo (971, =). Pelo menos 359 (=) mortos foram registadas no Algarve.

Há 31 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos sobem ligeiramente

Em todo o território nacional, há 297 doentes internados, mais um do que ontem, e 83 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos quatro do que na terça-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 22.705 casos ativos da infeção em Portugal — menos 128 que ontem — e 22.723 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 833 que no dia anterior.

Boletim 5 de maio
Boletim 5 de maio créditos: DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 336.779 (+171), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (316.782 +88), da região Centro (118.871, +59), do Alentejo (29.813, +12 ) e do Algarve (21.730, +14).

Nos Açores existem 4.828 casos (+20) e na Madeira 9.299 casos (+23).

O que nos diz a matriz de risco?

Matriz de risco 5 de maio
Matriz de risco 5 de maio créditos: DGS

Portugal apresenta uma incidência de 61,3 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes – uma descida face aos 64,4 de segunda-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,95 (ligeiramente inferior ao valor de há dois dias - 0,96). No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,95.

A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.173 (+1) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.617, +1), entre 60 e 69 anos (1.521, =), entre 50 e 59 anos (462, +1), 40 e 49 anos (153, =) e entre 30 e 39 anos (41, =).

Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.920 são do sexo masculino e 8.063 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 139.182 casos (+59), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 124.189 casos (+51), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 120.486 (+56). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 119.787 infeções (+62).

Desde o início da pandemia, houve 380.342 homens infetados e 457.440 mulheres, sendo que se desconhece o género de 320 pessoas.

Último balanço mundial da AFP

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Mais de 154.288.900 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

Os números são baseados em relatórios diários das autoridades de saúde de cada país até às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa) e excluem as revisões posteriores de agências estatísticas, como ocorre na Rússia, Espanha e Reino Unido.

Nas últimas 24 horas foram registadas 14.024 mortes e 791.327 novos casos de infeção por covid-19 em todo o mundo.

Os países que registaram o maior número de mortes nos seus relatórios foram a Índia, com 3.780 óbitos, o Brasil, com 2.966 vítimas mortais, e os Estados Unidos, com 914.

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 578.500 mortes para 32.512.946 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 411.588 óbitos e 14.856.888 casos, a Índia, com 226.188 óbitos (20.665.148 casos), o México, com 217.740 óbitos (2.352.964 casos) e o Reino Unido, com 127.543 mortos (4.423.796 casos).

Entre os países mais atingidos, a Hungria é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 290 mortes por cada 100.000 habitantes, seguida da República Checa (275), Bósnia-Herzegovina (266), Montenegro (241) e Macedónia do Norte (240).

A Europa totalizava hoje, às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa), 1.079.667 mortes para 50.942.050 casos, a América Latina e as Caraíbas somavam 934.775 mortes (29.267.453 casos) e os Estados Unidos e Canadá 602.896 mortes (33.762.896 casos).

A Ásia registava 356.113 mortes (27.742.504 casos), o Médio Oriente 132.668 mortes (7.938.692 casos), a África 122.880 mortes (4.591.767 casos) e a Oceânia 1.059 mortes (43.546 casos).

Desde o início da pandemia, o número de testes realizados aumentou substancialmente e as técnicas de rastreamento e despistagem melhoraram, levando a um aumento no número dos contágios declarados.

O número de casos diagnosticados, entretanto, reflete apenas uma fração do total real dos contágios, com uma proporção significativa dos casos menos graves ou assintomáticos ainda não detetados.

Esta avaliação foi realizada com base em dados recolhidos pela AFP junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial de Saúde.