Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.981 mortes associadas à COVID-19 e 837.715 casos de infeção. Em relação a segunda-feira, contabilizam-se mais 258 infetados e quatro óbitos.
Hoje registaram-se também 777 casos de recuperação. Ao todo há já 797.901 doentes recuperados da doença em território nacional.
A região Norte, com 128 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 49,6% do total de diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.196 (+3), seguida do Norte com 5.341 óbitos (+1), Centro (3.015, =) e Alentejo (971, =). Pelo menos 359 (=) mortos foram registadas no Algarve.
Há 31 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos descem
Em todo o território nacional, há 296 doentes internados, menos 26 do que ontem, e 87 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos três do que na segunda-feira.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 22.833 casos ativos da infeção em Portugal — menos 523 que ontem — e 23.556 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 443 que no dia anterior.
A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 336.608 (+128), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (316.694, +65), da região Centro (118.812, +24), do Alentejo (29.801, +6 ) e do Algarve (21.716, +9).
Nos Açores existem 4.808 casos (+17) e na Madeira 9.276 casos (+9).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 64,4 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes – uma descida face aos 69,3 de sexta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,96 (ligeiramente inferior ao valor de há três dias - 1). No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,96.
Estes números mantêm-se iguais a ontem uma vez que a DGS apenas atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras. Faixas etárias mais atingidas.
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.172 (+2) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.616, +1), entre 60 e 69 anos (1.521, =), entre 50 e 59 anos (462, +1), 40 e 49 anos (153, =) e entre 30 e 39 anos (41, =).
Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.918 são do sexo masculino e 8.063 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 139.123 casos (+53), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 124.138 casos (+26), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 120.430. Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 119.725 infeções (+66).
Desde o início da pandemia, houve 380.141 homens infetados e 457.256 mulheres, sendo que se desconhece o género de 318 pessoas.
Último balanço mundial da AFP
Mais de 153.403.380 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.
Os números são baseados em relatórios diários das autoridades de saúde de cada país até às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa) e excluem as revisões posteriores de agências estatísticas, como ocorre na Rússia, Espanha e Reino Unido.
Na segunda-feira, 10.340 novas mortes e 682.324 novos casos foram registados em todo o mundo.
Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus mais recentes levantamentos foram a Índia, com 3.449 novas mortes, o Brasil (983) e a Argentina (540).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e de casos, com 577.500 mortes para 32.471.116 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 408.622 mortes e 14.779.529 casos, a Índia, com 222.408 óbitos (20.282.833 casos), o México, com 217.345 mortes (2.349.900 casos) o Reino Unido, com 127.539 óbitos (4.421.850 casos).
Entre os países mais atingidos, a Hungria é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 289 mortes por cada 100.000 habitantes, seguida pela República Checa (275), Bósnia (261), Montenegro (240) e Macedónia do Norte (238).
A Europa totalizava hoje, às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa), 1.076.355 mortes para 50.749.731 casos, enquanto a América Latina e as Caraíbas somavam 929.714 óbitos (29.121.265 casos), os Estados Unidos e o Canadá 601.819 mortes (33.709.951 casos), a Ásia 351.317 óbitos (27.308.392 casos) e o Médio Oriente 131.824 mortes (7.887.860 casos).
A África registava 122.556 óbitos (4.582.649 casos) e a Oceânia 1.059 mortes (43.533 casos).
Desde o início da pandemia, o número de testes realizados aumentou substancialmente e as técnicas de rastreamento e despistagem melhoraram, levando a um aumento no número dos contágios declarados.
O número de casos diagnosticados, entretanto, reflete apenas uma fração do total real dos contágios, com uma proporção significativa dos casos menos graves ou assintomáticos ainda não detetados.
Esta avaliação foi realizada com base em dados recolhidos pela AFP junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial de Saúde.
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