Portugal regista esta quarta-feira mais 1.565 casos de COVID-19 e 14 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 17.757 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.039.492 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 2.365 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há 978.462 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 36,5% dos diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.594 (+6), seguida do Norte com 5.512 óbitos (+3), Centro (3.095, +2) e Alentejo (1.006, =). Pelo menos 437 (+3) mortos foram registados no Algarve. Há 41 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos a subir
Em todo o território nacional, há 681 doentes internados, mais quatro do que ontem, e 131 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos cinco do que no dia anterior.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 43.273 casos ativos da infeção em Portugal — menos 814 do que ontem — e 44.712 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 218 do que no dia anterior.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 403.424 (+572), seguida da região Norte (400.128, +495), da região Centro (138.499, +205), do Alentejo (37.331, +74) e do Algarve (39.809, +168).
Nos Açores existem 8.557 casos contabilizados (+16) e na Madeira 11.744 (+35).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 303,5 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes – superior aos 297,7 casos de segunda-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,98, igual ao valor de há dois dias.
No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,99. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.594 (+5) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.804, +2), entre 60 e 69 anos (1.613, +4) entre 50 e 59 anos (510, +3), 40 e 49 anos (172, =) e entre 30 e 39 anos (46, =). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.314 são do sexo masculino e 8.443 do feminino.
A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 168.956 infeções (+315), seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 167.668 (+214), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 153.470 casos (+224). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 142.706 infeções reportadas (+178). A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 110.951 (+266) e entre os 60 e os 69 anos soma 96.528 (+115).
Desde o início da pandemia, houve 479.468 homens infetados e 559.285 mulheres, sendo que se desconhece o género de 739 pessoas.
Vídeo - O que acontece ao SARS-CoV-2 quando entra em contacto com o sabão?
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Balanço mundial
A pandemia do novo coronavírus fez pelo menos 4.518.163 mortos em todo o mundo depois de a OMS ter detetado a doença na República Popular da China em dezembro de 2019, segundo balanço da AFP com base em dados oficiais. Mais de 217.629.220 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.
Na terça-feira, ocorreram mais 9.532 mortes e foram registados 620.015 novos casos em todo o mundo. Os países que contabilizam o maior número de novas mortes nos relatórios mais recentes são os Estados Unidos com mais 1.173 óbitos, Brasil (839) e México (835).
Os Estados Unidos são o país mais afetado tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 640.108 óbitos e 39.198.268 casos, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 580.413 mortes e 20.776.870 casos, a Índia com 439.020 mortes (32.810.845 casos), o México com 259.326 mortes (3.352.410 casos) e o Peru com 198.295 mortes (2.150.006 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que lamenta o maior número de mortes em relação ao número total da população, com 601 mortes por 100.000 habitantes, seguido da Hungria (311), Bósnia (299), Macedónia do Norte (285), República Checa (284) e o Montenegro (274).
A América Latina e Caraíbas registam um total de 1.439.815 mortes e 43.267.940 casos, Europa 1.250.797 mortes (63.211.899 casos), Ásia 780.056 mortes (50.246.141 casos), Estados Unidos e Canadá 667.032 mortes (40.695.535 casos), África 196.249 mortes (7.790.864 casos), Médio Oriente 182.494 mortes (12.295.204 casos) e Oceânia 1.720 mortes (121.638 casos).
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