Portugal regista esta sexta-feira mais 2.598 casos de COVID-19 e 12 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 17.537 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 998.547 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 2.538 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há 936.555 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 39,4% dos diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.502 (+5), seguida do Norte com 5.465 óbitos (+2), Centro (3.056, =) e Alentejo (997, +2). Pelo menos 407 (+3) mortos foram registados no Algarve.
Há 38 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos a baixar
Em todo o território nacional, há 732 doentes internados, menos 22 do que ontem, e 162 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos sete do que no dia anterior.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 44.455 casos ativos da infeção em Portugal — mais 48 do que ontem — e 57.123 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 155 do que no dia anterior.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 389.989 (+1.001), seguida da região Norte (385.439, +862), da região Centro (133.016, +270), do Alentejo (35.124, +118) e do Algarve (35.848, +258).
Nos Açores existem 8.101 casos contabilizados (+53) e na Madeira 11.030 (+36).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 319,9 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - inferior aos 326,5 casos de há dois dias - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,95, superior os 0,94 de quarta-feira.
No território continental, o R(t) também está nos 0,95. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.465 (+6) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.753, +3), entre 60 e 69 anos (1.590, +2) entre 50 e 59 anos (497, =), 40 e 49 anos (169, =) e entre 30 e 39 anos (45, =).
Há ainda 13 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (+1), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e três entre os 0 e os 9 anos (=).
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.210 são do sexo masculino e 8.327 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 163.037 (+292), seguida da faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 158.020 infeções (+712), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 147.968 casos (+334). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 139.006 (+233) infeções reportadas.
A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 102.654 (+532) e entre os 60 e os 69 anos soma 94.267 (+137).
Desde o início da pandemia, houve 459.393 homens infetados e 538.468 mulheres, sendo que se desconhece o género de 686 pessoas.
Balanço mundial
A pandemia de COVID-19 provocou a morte de pelo menos 4.333.013 pessoas em todo o mundo desde que foram detetados os primeiros casos na China, no final de 2019, segundo o balanço de hoje da agência francesa de notícias AFP.
Segundo o relatório, que é elaborado com base em dados comunicados diariamente pelas autoridades nacionais de cada país, mais de 205.356.020 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.
Nas últimas 34 horas, foram contabilizadas 10.296 novas mortes e 706.666 novos casos de COVID-19 em todo o mundo.
A grande maioria dos pacientes acaba por recuperar, mas uma parte – ainda mal avaliada – mantém os sintomas durante semanas ou até meses.
Os países que registaram maior número de mortes nos seus relatórios mais recentes foram a Indonésia, com 1.466 novas mortes, o Brasil, com 1.148 óbitos, e a Rússia, com 815 vítimas mortais.
Os Estados Unidos são o país mais afetado, tanto em termos de mortes como de número de casos, com 619.093 mortes para 36.306.917 casos, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 566.896 mortes e 20.285.067 casos, a Índia, com 430.254 mortes (32.117.826 casos), o México, com 246.811 mortes (3.045.571 casos), e o Peru, com 197.209 mortes (2.130.018 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 598 mortes por cada 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (311), pela Bósnia (296), pela República Checa (284), pelo Brasil (267) e, finalmente, pela Macedónia do Norte (265).
A região da América Latina e Caraíbas totalizava hoje, às 10:00 GMT (11:00 em Lisboa) 1.401.200 mortes para 41.882.168 casos, enquanto a Europa contabilizava 1.218.433 mortes e 60.294.995 casos.
A Ásia somava, à mesma hora, 717.566 mortes em 46.974.119 casos, e a região dos Estados Unidos e Canadá registava 645.782 mortes em 37.753.149 casos.
O continente africano tinha 180.994 mortes em 7.166.244 casos, enquanto o Médio Oriente somava 167.528 mortes em 11.188.389 casos e a Oceânia apresentava 1.510 mortes em 96.962 casos.
A avaliação apresentada diariamente pela AFP é realizada com base em dados recolhidos pelas delegações da agência junto das autoridades nacionais competentes e com informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Devido a correções feitas pelas autoridades ou publicação tardia dos dados, os números da evolução das últimas 24 horas podem não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior.
Além disso, os números excluem as revisões feitas ‘a posteriori’ por organismos de estatística, que, às vezes, concluem ter-se registado um número muito superior de óbitos.
A OMS chega a estimar, levando em consideração o excesso de mortalidade direta e indiretamente associada à covid-19, que os resultados da pandemia possam ser duas a três vezes superiores aos apresentados oficialmente.
Uma parte significativa dos casos menos graves ou assintomáticos também permanece não detetada, apesar da intensificação do rastreamento em muitos países.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.514 pessoas e foram registados 993.241 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
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