Mais de 580 mil pessoas, “incluindo crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 11 anos (52,2%) e idosos com idade igual ou superior a 60 anos (cerca de 68%)”, foram vacinadas, de acordo com um comunicado divulgado pelo Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus.

Perto de 70 mil pessoas têm apenas uma dose, ao passo que cerca de 510 mil completaram duas ou mais doses, acrescenta o portal ‘online’ deste centro.

No comunicado, o centro de coordenação lança um novo apelo aos residentes não vacinados, “especialmente, os idosos e os doentes crónicos” para serem inoculados “o mais rápido possível”, referindo que “a vacinação é muito eficaz na prevenção de doenças graves e mortais” e “a eficácia de proteção de três doses de vacina nos casos de doença grave e mortal atingiu um nível de quase 95%”.

Macau, um dos primeiros territórios a ser atingido pela pandemia, registou até à data 82 casos de covid-19.

A região administrativa especial não permite a entrada de não vacinados, à exceção de quem vem da China continental.

A partir de 03 de abril, indivíduos com mais de 18 anos, que viajem para Macau de todo o mundo, com exceção da China continental, devem apresentar um certificado da dose de reforço caso tenham recebido a segunda dose há mais de sete meses, anunciaram, na terça-feira, as autoridades de saúde da região.

As pessoas com mais de 12 anos também devem apresentar um certificado de vacinação que faça prova da toma das duas primeiras doses da vacina, há pelo menos 14 dias.

Quem não pode ser vacinado deve, por sua vez, fazer-se acompanhar de um certificado “emitido pela autoridade competente” a dar conta das limitações à inoculação.

O Governo de Macau tem dito que só uma elevada taxa de vacinação permitirá flexibilizar as medidas de controlo do turismo, que é praticamente a única indústria no território.

A covid-19 provocou mais de seis milhões de mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência de notícias France-Presse.

A doença é causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.