Esta é segunda etapa da vacinação com a terceira dose da vacina contra a covid-19, depois de em novembro ter sido iniciada para grupos específicos da população, como trabalhadores em posições de alto risco, pessoas com imunidade relativamente baixa e com imunidade severamente restringida.
As autoridades sanitárias do território recomendaram aos cidadãos que foram vacinados com duas doses da vacina inativada, como a Sinopharm, a mais pedida pela população local, para escolherem a vacina com mRNA (mensageiro RNA) da BioNTech na dose de reforço.
Esta é também a recomendação do Comissão de Saúde da China, acrescentaram, na conferência de imprensa semanal do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus.
Por outro lado, o intervalo entre a administração da segunda e da terceira dose pode ser reduzido de seis para três meses para quem tiver necessidade urgente, como no caso de pessoas que precisem de viajar para o estrangeiro ou para Taiwan, acrescentaram.
Até agora, 464.879 pessoas completaram duas ou mais doses de vacinação em Macau, onde foram detetados 79 casos de covid-19, desde o início da pandemia. O território tem mais de 680 mil residentes.
Sobre o anúncio feito na quarta-feira da suspensão de voos de passageiros de fora da China com destino a Macau, a partir de sábado e por 14 dias, as autoridades indicaram que a decisão foi tomada para tentar impedir a propagação da variante Ómicron do novo coronavírus “muito forte em várias zonas do mundo”.
“Vamos fazer uma avaliação geral e dinâmica tendo em conta a situação epidemiológica em outros locais”, disseram, em relação à possibilidade de alargar o período da suspensão de voos além de 23 deste mês.
Por outro lado, as autoridades não excluíram a possibilidade de exigir vacinação à entrada em alguns locais, como espaços de entretenimento e repetiram o apelo à população para se vacinar.
A covid-19 provocou 5.456.207 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em diversos países.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.
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