“Depois de verificado este caso importado, vamos ponderar (…) ter em conta a segurança dos estudantes”, afirmou a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, em conferência de imprensa.
Na sexta-feira, as autoridades anunciarem que as aulas do ensino não superior iam recomeçar gradualmente a partir de 13 de abril, de uma forma faseada, até 04 de maio, e no sábado confirmaram que as aulas do ensino superior iam começar também gradualmente a partir de 01 de abril.
Na mesma conferência de imprensa as autoridades apelaram aos estudantes de Macau no estrangeiro, cerca de 3.000, para avaliarem os riscos do regresso a Macau.
“Vocês devem avaliar os riscos da segurança, para saber se é adequando ficar nos sítios ou voltar a Macau, sublinharam as autoridades, reforçando para que “ponderem bem” os riscos, numa altura em que o Governo aponta as preocupações para os casos importados de Covid-19, provenientes dos países europeus.
Minutos antes, o Governo de Macau tinha anunciado que a partir da meia-noite de terça-feira quem chegar ao território, com exceção da China continental, Taiwan e Hong Kong, terá de ficar em quarentena de 14 dias.
A partir da meia-noite de terça-feira, quem chegue ao território, com exceção da China continental, Taiwan e Hong Kong, “será sujeito a uma observação médica de 14 dias”, afirmou a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U.
A medida é imposta a “todos os indivíduos que viajaram para estes países nos 14 dias anteriores à entrada no território”, disse a governante, que reforçou: "Têm de estar sujeitas a 14 dias de observação médica".
Esta medida surge um dia depois de Macau ter registado o primeiro caso de infeção pelo novo coronavírus em 40 dias, uma sul-coreana que chegou ao território oriunda do Porto, onde visitou familiares do namorado português.
Antes desta confirmação, Macau registava 10 casos de infeção com o vírus da Covid-19, tendo todos já recebido alta hospitalar. Agora, são 11 o número de pessoas em Macau infetadas desde que o surto começou.
O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 6.400 mortos em todo o mundo.
O número de infetados ronda as 164 mil pessoas, com casos registados em pelo menos 141 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 245 casos confirmados. Do total de infetados, mais de 75 mil recuperaram.
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