A entidade responsável pela gestão, valorização e tratamento dos resíduos urbanos produzidos pelos municípios associados - Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Valongo e Vila do Conde – refere que, no caso de pessoas na família infetadas ou em vigilância, “todos os resíduos produzidos pelo(s) doente(s) e por quem lhe(s) prestar assistência devem ser colocados em sacos de lixo resistentes e descartáveis, com enchimento até dois terços da sua capacidade, em vez de os encher totalmente”.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

De acordo com as recomendações da Lipor, os sacos devidamente fechados devem ser colocados dentro de um segundo saco, devidamente fechado, e ser depositado no contentor do lixo comum.

“Os sacos devem ser sempre colocados dentro do contentor do lixo comum, não deixe o saco no chão. Se estiver cheio, coloque no contentor mais próximo do lixo comum ou neste, quando estiver disponível”, refere em comunicado.

Salienta ainda que, “caso não tenha em sua casa, pessoas infetadas ou em vigilância, deverá manter os procedimentos de deposição habituais, separando devidamente os seus resíduos e depositando-os no local habitual”.

“A exceção deve acontecer para os resíduos das luvas, máscaras e lenços de papel, que devem ser sempre colocados no contentor do lixo comum”, sublinha.

A Lipor trata anualmente cerca de 500 mil toneladas de resíduos urbanos produzidos por um milhão de habitantes.

Portugal encontra-se em estado de emergência e, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS), o número de casos confirmados na quinta-feira era de 785.

A epidemia de coronavírus já matou 10.000 pessoas em todo o mundo, segundo os números da Universidade John Hopkins. Já morreram 10.049 pessoas e há 246.522 casos contabilizados. Apenas um terço recuperou (88.486).

Itália superou a China esta quinta-feira no número de mortes por coronavírus, com 427 novos óbitos em 24 horas, o que levou a um total de 3.405, segundo dados oficiais do governo italiano.

Assim, Itália tornou-se o país com mais mortes por COVID-19, à frente da China (3.245), Irão (1.284) e Espanha (767).

A doença parece estar a infetar as pessoas a um ritmo mais rápido: os primeiros 100.000 casos demoraram três meses a aparecer, mas os segundos surgiram num intervalo de apenas 12 dias, adverte a Organização Mundial de Saúde que alerta para a rápida propagação da pandemia.

Devido à pandemia, foram vários os Estados-membros da UE que adotaram medidas para promover o isolamento social, tentando assim conter o surto. Portugal incluído.

A doença já se alargou a 179 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar a situação como de pandemia.

Casos continuam a aumentar em Portugal

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou ontem o número de casos confirmados de infeção para 785, mais 143 do que na quarta-feira. O número de mortos no país subiu para três.

Dos casos confirmados, 696 estão a recuperar em casa e 89 estão internados, 20 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da COVID-19, infetou mais de 235 mil pessoas em todo o mundo.

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