Em comunicado, José Borges da Silva explica que os utentes do lar, situado na freguesia de Lapa do Lobo, se encontram assintomáticos e foram testados na sequência de diagnósticos positivos a colaboradores no “início do seu turno de trabalho de sete dias”.
Este turno, rotativo, era “há muito praticado em termos de prestação de trabalho, tendo-se revelado um método eficaz no controle da pandemia”, conta o autarca, lembrando que foi até aconselhado pelas autoridades de saúde.
“Os utentes foram, de imediato, separados em instalações completamente diversas”, realça.
José Borges da Silva explica que as refeições e os serviços de lavandaria passaram a ser assegurados “por empresas exteriores ao lar, minimizando qualquer efeito de contágio interno ou externo e libertando recursos humanos para apoio aos utentes, especialmente neste período de grande dificuldade”.
“Os serviços de apoio médico e de enfermagem foram já reforçados no sentido de garantirem os melhores cuidados de saúde, sendo que todas as instituições ligadas à área da saúde, locais e regionais, se encontram mobilizadas para esta situação”, assegura.
O autarca explica ainda que o controle desta situação “vai fazer-se exclusivamente no interior das instalações da Fundação Lopes da Fonseca, amplas e adequadas para o efeito, com o apoio eventual de unidades hospitalares, caso haja necessidade,” e que, por agora, não é necessário usar a Zona de Concentração de Apoio à População Covid-19, que tem 50 camas e está instalada na sede da Associação de Santo António.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,5 milhões de mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 4.724 em Portugal.
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