Foram também reportadas 11 mortes, num total de 35.518 óbitos desde 21 de fevereiro, e 547 pacientes recuperaram da doença, totalizando 209.027.

Esta sexta-feira foram realizados 113.085 testes, mais 21.000 do que na quinta-feira e um número bem distante dos cerca de 70.000 realizados em março e abril, o que se justifica em parte por o país estar a realizar exames nos aeroportos e portos a quem chega de Espanha, Grécia, Malta e Croácia.

O número atual de casos positivos é de 30.099, dos quais 121 estão em Unidades de Cuidados Intensivos.

Das 1.733 novas infeções, a Lombardia registou 337, Véneto 273 e em terceiro e quarto lugar Lácio e Roma somaram 171.

Na quinta-feira, o ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, propôs aos países que integram o Grupo dos Vinte (G20) que imponham testes recíprocos nos aeroportos para a chegada e saída de pessoas, com o objetivo de detetar rapidamente os casos e evitar a sua propagação.

O ministro argumentou que essa medida poderia evitar outras mais drásticas, como o encerramento generalizado de fronteiras.

Além disso, anunciou que acelerou a compra de todas as vacinas competitivas desenvolvidas com diferentes tecnologias.

“A coordenação das estratégias de prevenção a nível europeu é um dos pilares da luta contra o coronavírus. Só juntos sairemos desta dramática crise de saúde”, afirmou.

A pandemia de COVID-19 já provocou pelo menos 869.718 mortos e infetou mais de 26,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.