Foram também contabilizados 10 mortos, depois dos seis de quarta-feira, segundo os dados do Ministério da Saúde.
Com estes números, desde o início da pandemia, o país regista 272.912 contágios e 35.507 mortes.
Os pacientes hospitalizados com sintomas também aumentaram, ultrapassando já os 1.500 em todo o país, assim como os internados em Unidades de Cuidados Intensivos, que são 120, níveis semelhantes aos de final de julho.
A região da Lombardia registou 223 novas infeções, seguida da Campânia e Lácio, com 154 novos casos.
“Dos 11 mil exames que foram realizados hoje na Lácio, houve 154 casos positivos, dos quais 111 em Roma, e um falecimento”, afirmou o conselheiro de Saúde regional, Alessio D’Amato.
O mesmo acrescentou que “se confirma a prevalência de casos de regresso (de férias) e mantém-se a ligação com a Sardenha”.
Nesta segunda vaga da pandemia, a ilha tornou-se uma das grandes fontes de novas infeções, embora muitos dos casos sejam contabilizados em outras regiões – como Lácio ou Campânia – quando regressam as pessoas que passaram férias na Sardenha.
Enquanto isso, Itália continua a realizar milhares de exames, principalmente em aeroportos e portos, aos quais são submetidas todas as pessoas provenientes de Espanha, Grécia, Malta e Croácia, países considerados de risco.
A pandemia de COVID-19 já provocou pelo menos 863.679 mortos e infetou mais de 26 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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