As novas infeções são cerca de menos mil do que as registadas quinta-feira (11.807 novos casos), mesmo depois de terem sido efetuados mais de 4.000 testes de diagnóstico (328.612) do que na véspera.

O número de óbitos diários também diminuiu no mesmo período, descendo de 258 para 207, o que eleva para 122.470 o total de mortes acumulado desde o início da pandemia, em fevereiro de 2020, entre os 4.092.747 casos de contágio.

Em relação à campanha de vacinação, Itália já administrou 22.807.444 doses, com 6.945.793 pessoas já inoculadas com as duas doses da vacina.

Quinta-feira, o ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, prorrogou a portaria que proíbe a entrada de cidadãos oriundos da Índia, Sri Lanka e Bangladesh até 30 de maio como medida preventiva contra o aumento das infeções.

Itália está na segunda semana de desconfinamento gradual, com a reabertura de bares, restaurantes, cinemas e teatros, o regresso à escola até ao ensino secundário, mas apenas nas chamadas “zonas amarelas”, ou de baixo risco de contágio.

O maior problema para a restauração e para os locais de lazer mantém-se na obrigatoriedade do recolher obrigatório a partir das 22:00 locais (21:00 em Lisboa), razão pela qual o Governo do primeiro-ministro, Mario Draghi, tem estado a ser pressionado para diminuir ou mesmo acabar com a medida.

Das 20 regiões em que Itália se divide administrativamente, 14 estão na “zona amarela”, incluindo as de Lácio e da Lombardia, cujas capitais são, respetivamente, Roma e Milão.

Desde segunda-feira passada que o Vale de Aosta (norte) é a única região na “zona vermelha”, com a da Sardenha a melhorar e a passar para a “laranja”, onde se encontram as da Sicília, Calábria, Apúlia e Basilicata.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.258.595 mortos no mundo, resultantes de mais de 155,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.