O país registou um total de 41.585 mortes provocadas pelo novo coronavírus, além de 2.027.074 doentes confirmados.
Só nas últimas 24 horas, o país contabilizou 62.585 novas infeções, além de 886 óbitos.
O número de casos poderá no entanto estar subestimado, de acordo com especialistas, já que as autoridades indianas não testam os pacientes assintomáticos.
Um estudo da Universidade de Stanford divulgado esta semana também alertou para a “forte disparidade na qualidade dos relatórios de dados da COVID-19″ nos vários estados da Índia, com os investigadores a defenderem a criação de “uma agência central para monitorizar e auditar a qualidade da informação fornecida pelos estados”.
A Índia é o terceiro país do mundo com o maior número de infetados, depois dos Estados Unidos e Brasil.
O gigante asiático é considerado vital para os esforços globais de vacinação, e já iniciou ensaios clínicos em humanos de duas das vacinas em perspetiva a nível mundial.
O maior fabricante mundial de vacinas, o Instituto Serum, na cidade de Pune, aumentou a sua capacidade para fabricar até mil milhões de doses de uma vacina em desenvolvimento pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, em fase dois de ensaios na Índia e Inglaterra e na fase três no Brasil e África do Sul. Os investigadores esperam lançar a vacina de Oxford para utilização de emergência até outubro.
O fabricante Zydus Cadila, com sede na cidade de Ahmedabad, no estado indiano de Gujarat, também anunciou na quinta-feira que concluiu os ensaios da primeira fase de uma vacina baseada no ADN.
A pandemia de COVID-19 já provocou mais de 712 mil mortos e infetou mais de 19 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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