“Temos estado relativamente estáveis [quanto a ocupação de camas] e a receber doentes de outros centros hospitalares do sul do país. Em cuidados intensivos tem sido mais difícil, até pela nossa abertura a doentes de outros hospitais e pelo trabalho em rede”, disse o diretor clínico do Centro Hospitalar e Universitário do Porto (CHUP), onde se inclui o Hospital de Santo António, José Barros.
Atualmente, estão internados neste hospital do Porto em enfermaria 122 doentes com o novo coronavírus e 50 em cuidados intensivos.
José Barros disse que existem 44 camas disponíveis em enfermaria e quatro vagas na unidade de cuidados intensivos.
Sobre o acolhimento de doentes de outras zonas do país, o diretor clínico disse que esse tem sido “esporádico e não diário”, estimando que o Hospital de Santo António tenha recebido “cerca de 30 nas últimas semanas”.
“Vieram fundamentalmente de Lisboa e Vale do Tejo, da periferia de Lisboa”, apontou José Barros, que falava aos jornalistas à margem de uma cerimónia com a Federação Académica do Porto, na qual os estudantes entregaram ‘kits’ com lanches aos profissionais de saúde para agradecer o esforço diário no combate à covid-19.
O CHUP junta o Hospital de Santo António, o Centro Materno-Infantil do Norte (CMIN), o Centro Integrado de Cirurgia de Ambulatório (CICA) e o Centro de Genética Médica Doutor Jacinto Magalhães (CGMJM).
A pandemia de COVID-19 provocou, pelo menos, 2.316.812 mortos no mundo, resultantes de mais de 106 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 14.354 pessoas dos 767.919 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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