De acordo com a emissora pública RTHK, Sophia Chan disse que as restrições impostas a quem entrar no território, incluindo aqueles oriundos da China e de Macau, serão mantidas e prolongadas por mais um mês. A medida de quarentena obrigatória de 14 dias para todos os visitantes estava em vigor até 07 de maio.
A responsável adiantou que as autoridades locais vão introduzir algumas exceções à aplicação da quarentena, para permitir que professores e estudantes que se desloquem entre a região administrativa especial chinesa e a China, bem como empresários com atividades "benéficas para Hong Kong" possam entrar no território sem cumprir 14 dias de isolamento.
Chan acrescentou que, apesar de as isenções entrarem em vigor a partir das 23:59 (15:59 em Lisboa), é ainda necessário que os departamentos da Educação e do Comércio e Desenvolvimento Económico definam critérios de aplicação e pessoas abrangidas, em consultas com os "setores relevantes".
Hong Kong registou, até agora, 1.037 casos da COVID-19, estando há três dias sem novas infeções.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de COVID-19 já provocou mais de 211 mil mortos e infetou mais de três milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
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