Uma semana após o anúncio da generalização do recolher obrigatório às 18:00 e até às 06:00, na França continental, Attal, que falava no final do Conselho de Ministros, indicou: “vamos dar uma hipótese a isto, é possível que esta medida permita travar mais a circulação do vírus no nosso país”.
Segundo o porta-voz, as autoridades estão a tentar “antecipar o máximo possível” para todos os setores o que poderão esperar quando puderem reabrir.
No plano de desconfinamento progressivo apresentado no final de novembro pelo Presidente Emmanuel Macron e agora adiado ‘sine die’ o dia de hoje era o da reabertura dos bares e restaurantes.
As estâncias de esqui também esperam saber, sem grandes esperanças, se poderão utilizar os teleféricos durante as férias escolares de fevereiro.
Gabriel Attal indicou que o ministro da Economia e Finanças, Bruno Le Maire, anunciará “aos profissionais (daquele) setor, até ao final da semana”, as decisões de levantar ou não as restrições.
O setor que representa entre 250.000 e 400.000 empregos diretos e indiretos, incluindo muitos sazonais, pediu a reabertura dos teleféricos para 30 de janeiro “para garantir a sobrevivência do ecossistema da montanha” e “limitar o impacto social”.
Mas a situação sanitária não melhora. Na terça-feira o número de doentes com covid-19 recebidos num dia nos serviços de reanimação ultrapassou os 300, o que não acontecia desde 19 de novembro, no final da segunda vaga.
Nos últimos sete dias registaram-se mais de 10.000 novas hospitalizações, indicador que vem aumentando.
O número de mortos está estável, 373 na terça-feira, fazendo aumentar para 71.342 o total desde o início da pandemia.
A pandemia de covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019 na China, provocou pelo menos 2.058.226 mortos resultantes de mais de 96,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço da agência France-Presse.
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