O ministro da Saúde, Olivier Véran, já tinha avisado esta tarde na Assembleia Nacional, onde se debate o novo passe vacinal, que os casos iriam aproximar-se ontem de 335 mil.
Assim, esta noite, as autoridades sanitárias revelaram que foram registados 332.252 novos casos da doença nas últimas 24 horas, um novo recorde para o país, acima dos 272 mil da véspera.
Estes números estão a refletir-se nos internamentos hospitalares, havendo agora 20.688 pacientes hospitalizados devido à doença, mais 500 do que na véspera, e 3.695 pessoas apresentam formas graves de covid-19, estando internadas em unidades de cuidados intensivos.
Os dados indicam ainda que há 295 crianças, com idades até aos nove anos, hospitalizadas em França devido à covid-19.
O ministro da Educação, Jean-Michel Blanquer, anunciou que 7% dos professores franceses estão ausentes das escolas por estarem doentes, por serem caso contacto ou não terem soluções para a guarda dos filhos. O ministro garantiu que o absentismo dos professores não deve ultrapassar os 15% nos próximos dias.
A covid-19 provocou 5.456.207 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.029 pessoas e foram contabilizados 1.499.976 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em diversos países.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.
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