Portugal regista esta sexta-feira mais 3.547 casos de COVID-19 e sete óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 17.194 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 923.747 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 2.571 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há 857.108 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020.

A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 1.460 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 41,2% do total de diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.328 (+3), seguida do Norte com 5.379 óbitos (+2), Centro (3.034, =) e Alentejo (976, =). Pelo menos 373 (+2) mortos foram registadas no Algarve.

Há 34 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 70 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos a subir

Em todo o território nacional, há 778 doentes internados, mais quatro do que ontem, e 171 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos três do que na quinta-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 49.445 casos ativos da infeção em Portugal — mais 969 que ontem — e 79.625 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 944 que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS créditos: DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 361.131 (+1.460), seguida da região Norte (358.796, +1.305), da região Centro (125.867, +304), do Alentejo (32.182, +105) e do Algarve (28.871, +302).

Nos Açores existem 6.730 casos contabilizados (+50) e na Madeira 10.170 (+21).

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O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 355,5 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - superior aos 336,3 casos de há dois dias - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,12, inferior aos 1,14 de quarta-feira.

No território continental, o R(t) está nos 1,13. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.269 (+3) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.681, +2), entre 60 e 69 anos (1.550, +1) entre 50 e 59 anos (477, +1), 40 e 49 anos (156, =) e entre 30 e 39 anos (45, =). Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.028 são do sexo masculino e 8.166 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 153.145 casos (+509), seguida da faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 139.605 infeções (+911), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 135.719 (+694). Logo depois surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 132.768 casos (+300) infeções reportadas. A faixa etária entre os 60 e os 69 anos soma 90.476 (+137) e entre os 10 e os 19 anos tem 89.513 (+493) casos.

Desde o início da pandemia, houve 422.704 homens infetados e 500.433 mulheres, sendo que se desconhece o género de 610 pessoas.

Vídeo - Como ocorrem as mutações de um vírus e porquê?

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Balanço mundial

A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 4.070.508 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, no final de 2019, segundo o balanço diário da agência France-Press. Mais de 188.872.770 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço de hoje com base em fontes oficiais.

Na quinta-feira, registaram-se 8.472 mortes e 540.008 novas infeções, de acordo com os números coligidos e divulgados pela agência de notícias.

Os países que registaram mais mortes nesse dia foram o Brasil (1.548), Indonésia (1.208) e Rússia (799). Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 608.400 mortes e 33.975.711 casos, segundo os dados da universidade Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 538.942 mortes e 19.262.518 casos, a Índia, com 412.531 mortes (31.026.829 casos), o México, com 235.740 mortes (2.629.648 casos) e o Peru, com 194.845 mortos (2.088.143 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 591 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (311), Bósnia (295), República Checa (283) e Macedónia do Norte (263).

Em termos de regiões do mundo, a América Latina e Caraíbas totalizaram 1.323.376 mortes para 39.216.682 casos, a Europa 1.184.890 mortes (56.073.716 casos), os Estados Unidos e Canadá 634.870 mortes (35.397.827 casos), a Ásia 616.383 mortes (42.201.463 casos), a África 155.423 mortes (6.112.262 casos), o Médio Oriente 154.375 mortes (9.805.608 casos) e a Oceânia 1.191 mortes (65.213 casos).

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