Portugal regista esta terça-feira mais 832 casos de COVID-19 e seis óbitos associado à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 18.106 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.080.929 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 1.010 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.032.802 doentes recuperados da doença em Portugal.

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 38,1% dos diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.710 (+3), seguida do Norte com 5.587 óbitos (+2), Centro (3.170, +1) e Alentejo (1.047, =). Pelo menos 475 (=) mortos foram registados no Algarve. Há 44 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 73 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos descem

Em todo o território nacional, há 299 doentes internados, menos 13 do que ontem, e 60 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos dois do que o dia anterior.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 30.021 casos ativos da infeção em Portugal — menos 184 do que ontem — e 20.675 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 499 do que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
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A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 417.452 (+317), seguida da região Norte (413.726 +251), da região Centro (144.907, +169), do Alentejo (39.815, +32) e do Algarve (43.414, +41). Nos Açores existem 9.147 casos contabilizados (+8) e na Madeira 12.468 (+14).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 84,3 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,01. Com estes valores, o país deixa de estar na zona verde da matriz de risco, passando para uma zona de risco.

No território continental, o R(t) fixou-se nos 1,02. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Matriz de risco da DGS
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Rússia bate novo recorde de mortes por COVID-19
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Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.813 (+4) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.876, +1), entre 60 e 69 anos (1.647, +1) entre 50 e 59 anos (523, =), 40 e 49 anos (182) e entre 30 e 39 anos (47, =). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.498 são do sexo masculino e 8.608 do feminino.

A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 176.001 infeções (+171), seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 173.392 (+140), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 159.308 (+130). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 147.456 (+101) infeções reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 116.133 (+61), entre os 60 e os 69 anos soma 100.106 (+70) e a com 80 ou mais anos totaliza 76.796 (+37) casos. Por último, surge a faixa etária dos 0-9 anos com 67.416 (+64) infeções reportadas desde o início da pandemia.

Desde o início da pandemia, houve 499.773 homens infetados e 580.416 mulheres, sendo que se desconhece o género de 740 pessoas.

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Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Balanço mundial

A pandemia de covid-19 matou, até hoje, pelo menos 4.902.638 pessoas em todo o mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um balanço realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais.

Mais de 241.039.700 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia. Na segunda-feira, foram registadas 6.079 mortes e 406.960 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de mortes nos seus levantamentos mais recentes são os Estados Unidos com 1.832 novas mortes, Rússia (1.015) e Ucrânia (538).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 726.201 mortes para 45.051.076 casos, de acordo com o levantamento mais recente realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 603.465 mortes e 21.651.910 casos, a Índia com 452.454 mortes (34.094.373 casos), o México com 284.477 mortes (3.758.469 casos) e a Rússia com 225.325 mortos (8.060.752 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 606 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Bósnia-Herzegovina (341), Macedónia do Norte (334), Montenegro (324), Bulgária (321) e Hungria (315).

A América Latina e Caraíbas totalizaram até hoje 1.509.528 mortes em 45.553.619 casos de pessoas contagiadas, a Europa 1.357.248 mortes (71.171.378 casos), a Ásia 857.875 mortes (55.184.219 casos), os Estados Unidos e Canadá 754.765 mortes (46.736.418 casos), a África 215.663 mortes (8.440.647 casos), o Médio Oriente 205.018 mortes (13.726.516 casos) e a Oceania 2.541 mortes (226.910 casos).

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