Portugal regista esta terça-feira mais 1.746 casos de COVID-19 e seis óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 17.092 pessoas com a doença em Portugal e foram identificados 877.195 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 1.677 casos de recuperação. Ao todo há 827.969 doentes recuperados da doença em território nacional desde março de 2020.

A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 965 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 55,3% do total de diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.260 (+5), seguida do Norte com 5.365 óbitos (+1), Centro (3.027, =) e Alentejo (972, =). Pelo menos 365 (=) mortos foram registadas no Algarve.

Há 34 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 69 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos descem

Em todo o território nacional, há 492 doentes internados, menos 10 do que ontem, e 119 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais quatro do que na segunda-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 32.134 casos ativos da infeção em Portugal — mais 63 que ontem — e 51.109 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 1.058 que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 345.390 (+361), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (338.702, +965), da região Centro (121.883, +152), do Alentejo (30.933, +30) e do Algarve (24.235, +180).

Nos Açores existem 6.144 casos contabilizados (+47) e na Madeira 9.908 (+11).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 158,5 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,13.

No território continental, o R(t) está em 1,14. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.218 (+3) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.648, +2), entre 60 e 69 anos (1.540, +1), entre 50 e 59 anos (471, = ) , 40 e 49 anos (155, = ) e entre 30 e 39 anos (44, = ). Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.971 são do sexo masculino e 8.121 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 145.852 (+306) casos, seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 129.024 (+156) casos, e da faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 127.789 (+407) infeções. Logo depois surge a faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 127.118 (+328).

Desde o início da pandemia, houve 399.662 homens infetados e 477.082 mulheres, sendo que se desconhece o género de 451 pessoas.

Vídeo - Como ocorrem as mutações de um vírus e porquê?

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Último balanço mundial da AFP

A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 3.932.561 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, segundo o balanço diário da agência France-Presse. Mais de 181.357.670 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço, feito às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa) de hoje com base em fontes oficiais.

Nas últimas 24 horas foram registados 6.478 mortos e 337.088 casos em todo o mundo. Os países com maior número de mortos foram a Índia, com 907 óbitos, a Rússia (652) e a Colômbia (648).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 604.115 mortes em 33.640.573 casos, de acordo com a contagem realizada pela Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 514.092 mortos e 18.448.402 infetados, a Índia com 397.637 mortes (30.316.897 casos), o México com 232.608 óbitos (2.507.453 casos), e o Peru com 192.163 óbitos (2.049.567 infetados).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 583 mortes por 100.000 habitantes, seguido da Hungria (310), a Bósnia (294), a República Checa (283) e a Macedónia do Norte (263).

A América Latina e as Caraíbas totalizavam hoje, às 10:00 TMG, 1.268.034 mortes em 37.210.856 casos, a Europa, 1.166.893 mortes (54.385.497 casos), os Estados Unidos e Canadá 630.346 mortos (35.054.306 infetados), a Ásia 574.656 mortes (39.956.213 casos), o Médio Oriente 149.874 mortos (9.256.470 casos), a África 141.632 mortes (5.440.458 infetados) e a Oceânia 1.126 mortes (53.873 casos).

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