Portugal regista esta sexta-feira mais 841 casos de COVID-19 e oito óbitos associado à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 18.027 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.074.109 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 697 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.026.028 doentes recuperados da doença em Portugal.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 33,5% dos diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.689 (+3), seguida do Norte com 5.569 óbitos (+2), Centro (3.156, +2) e Alentejo (1.030, +1). Pelo menos 468 (=) mortos foram registados no Algarve. Há 43 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos descem
Em todo o território nacional, há 332 doentes internados, menos 21 do que ontem, e 52 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos cinco do que o dia anterior.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 30.054 casos ativos da infeção em Portugal — mais 136 do que ontem — e 23.651 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 503 do que no dia anterior.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 415.015 (+282), seguida da região Norte (411.782 +215), da região Centro (143.590, +110), do Alentejo (39.340, +76) e do Algarve (43.012, +84). Nos Açores existem 9.002 casos contabilizados (+64) e na Madeira 12.368 (+10).
Alvito, Cuba e Arganil são os concelhos do país com maior incidência de casos nos últimos 14 anos.
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 86,5 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - inferior aos 90,5 casos de quarta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,92, mais do que os 0,91 de há dois dias, números que mantêm o país na zona verde da matriz de risco.
No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,91. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11 758 registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.857), entre 60 e 69 anos (1.644) entre 50 e 59 anos (523), 40 e 49 anos (180) e entre 30 e 39 anos (47). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.460 são do sexo masculino e 8.567 do feminino.
A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 174.724 (+123) infeções, seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 172.443 (+121), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 158.340 (+128). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 146.688 (+108) infeções reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 115.392 (+75), entre os 60 e os 69 anos soma 99.511 (+85) e a com 80 ou mais anos totaliza 76.377 (+69) casos. Por último, surge a faixa etária dos 0-9 anos com 66.727 (+75) infeções reportadas desde o início da pandemia.
Desde o início da pandemia, houve 496.316 homens infetados e 577.055 mulheres, sendo que se desconhece o género de 738 pessoas.
Vídeo - O que acontece ao SARS-CoV-2 quando entra em contacto com o sabão?
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Balanço mundial
A pandemia de COVID-19 fez pelo menos 4.830.270 mortos no mundo desde o surgimento da doença na China, no final de 2019, segundo um balanço feito pela agência noticiosa France-Presse, com base em dados oficiais. Mais de 236.665.980 casos de infeção foram diagnosticados desde o início da pandemia.
Na quinta-feira, foram registadas mais 8.261 mortes e 449.480 novos casos no mundo. Os países que registaram o maior número de mortes nos seus últimos balanços foram os Estados Unidos, com mais 2.508 mortos, a Rússia, com 936, e o México, com 514.
Os Estados Unidos são o país mais atingido pela pandemia, tanto em número de mortos como de novos casos, com 710.108 mortes em 44.159.120 casos registados, segundo dados da universidade Johns Hopkins. A seguir aos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 599.810 mortos e 21.532.558 casos, a Índia, com 450.127 mortos e 33.915.569 casos, o México, com 281.121 mortos e 3.707.234 casos, e a Rússia, com 214.485 mortos e 7.717.356 casos.
Entre os países mais duramente atingidos, o Peru é aquele com o maior número de mortos em relação à sua população, com 605 mortes por cada 100.000 habitantes, seguido da Bósnia (330), da Macedónia do Norte (326), do Montenegro (314), da Hungria (313) e da Bulgária (308).
A América Latina e as Caraíbas totalizavam hoje, às 11:00 em Lisboa (10:00 TMG), 1.499.040 mortos em 45.228.264 casos, a Europa 1.328.761 mortos (69.053.705 casos), a Ásia 847.833 mortos (54.498.729 casos), os Estados Unidos e o Canadá 738.302 mortos (45.807.579 casos), a África 212.513 mortos (8.351.050 casos), o Médio Oriente 201.513 mortos (13.529.170 casos) e a Oceânia 2.2308 mortos (197.484 casos).
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