Portugal regista esta quinta-feira mais 1.556 casos de COVID-19 — o maior número desde 24 de fevereiro — e dois óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 17.079 pessoas com a doença em Portugal e foram identificados 869.879 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 869 casos de recuperação. Ao todo há 823.103 doentes recuperados da doença em território nacional desde março de 2020.

A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 1.049 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 67,4% do total de diagnósticos.

COVID-19: As variantes de preocupação presentes em Portugal (um resumo do que precisa de saber)
COVID-19: As variantes de preocupação presentes em Portugal (um resumo do que precisa de saber)
Ver artigo

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.251 (+1), seguida do Norte com 5.362 óbitos (+1), Centro (3.027, =) e Alentejo (972, =). Pelo menos 365 (=) mortos foram registadas no Algarve.

Há 33 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 69 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos baixam

Em todo o território nacional, há 427 doentes internados, menos 10 do que ontem, e 106 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais seis do que na quarta-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 29.697 casos ativos da infeção em Portugal — mais 685 que ontem — e 44.670 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 1.251 que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 344.164 (+197), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (334.182, +1.049), da região Centro (121.333, +110), do Alentejo (30.786, +42) e do Algarve (23.482, +130).

Nos Açores existem 6.063 casos contabilizados (+20) e na Madeira 9.869 (+8).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 128,6 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,17.

No território continental, o R(t) está em 1,18. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Matriz de risco da DGS

COVID-19: Os 100 dias de desconfinamento num país que passou de “verde” a “vermelho”
COVID-19: Os 100 dias de desconfinamento num país que passou de “verde” a “vermelho”
Ver artigo

Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.211 (=) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.645, +1), entre 60 e 69 anos (1.538, +1), entre 50 e 59 anos (470, +1), 40 e 49 anos (155, =) e entre 30 e 39 anos (43, =). Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.965 são do sexo masculino e 8.114 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 144.620 casos (+278), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 128.254 casos (+140), e da faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 126.183 infeções (+315). Logo depois surge a faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 125.804 (+256).

Desde o início da pandemia, houve 396.077 homens infetados e 473.383 mulheres, sendo que se desconhece o género de 419 pessoas.

Vídeo - Coronavírus: como passou de animais para humanos?

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Último balanço mundial da AFP

A pandemia da doença COVID-19 já causou pelo menos 3.893.974 mortos no mundo desde que o novo coronavírus foi detetado em dezembro de 2019 na China, segundo o balanço realizado hoje pela agência France-Presse (AFP). No total, mais de 179.516.790 casos de infeção pelo SARS-CoV-2 foram oficialmente diagnosticados, até à data, em todo o mundo.

Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 9.426 óbitos e 426.294 novos casos da doença em todo o mundo, números ligeiramente acima dos valores observados no dia anterior (9.057 mortes e 370.221 novas infeções), de acordo com o balanço da agência noticiosa francesa.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) admite, tendo em consideração um excesso de mortalidade direta e indiretamente associado à doença, que os indicadores reais da pandemia possam ser duas a três vezes superiores aos registados oficialmente.

Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram, de acordo com os respetivos balanços nacionais, o Brasil com 2.392 óbitos, a Índia (1.321) e a Argentina (705).

Os Estados Unidos da América (EUA) continuam a ser o país mais afetado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 602.837 mortes entre 33.577.712 casos recenseados, segundo a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins. Depois dos EUA, a lista dos países mais afetados pela crise pandémica em termos globais é composta pelo Brasil (507.109 mortos e 18.169.881 casos), pela Índia (391.981 mortos e 30.082.778 casos), pelo México (231.847 mortos e 2.487.747 casos) e pelo Peru (191.073 mortos e 2.036.449 casos).

Segundo a análise da AFP, o Peru surge novamente como o país (ou território) que conta atualmente com mais mortos em relação à sua população, com 580 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (310), Bósnia-Herzegovina (294), República Checa (283) e Macedónia do Norte (263).

Por regiões do mundo, a Europa totalizava hoje 1.161.602 mortes em 54.100.917 casos de infeção confirmados, a América Latina e as Caraíbas 1.250.886 mortes (36.535.185 casos), os Estados Unidos e o Canadá 629.009 mortes (34.988.430 casos), a Ásia 563.546 mortes (39.409.339 casos), o Médio Oriente 148.723 mortes (9.144.921 casos), a África 139.086 mortes (5.285.599 casos) e a Oceânia 1.122 mortes (52.406 casos).

Gostava de receber mais informações sobre este tema? Subscreva a nossa newsletter e as nossas notificações para que nada lhe passe ao lado.

Veja ainda: Estes são os 12 vírus mais letais do mundo

Um bocadinho de gossip por dia, nem sabe o bem que lhe fazia.

Subscreva a newsletter do SAPO Lifestyle.

Os temas mais inspiradores e atuais!

Ative as notificações do SAPO Lifestyle.

Não perca as últimas tendências!

Siga o SAPO nas redes sociais. Use a #SAPOlifestyle nas suas publicações.