Portugal regista esta quinta-feira mais 3.641 casos de COVID-19 e cinco óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 17.187 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 920.200 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 2.268 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há 854.537 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020.
A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 1.509 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 41,4% do total de diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.325 (+4), seguida do Norte com 5.377 óbitos (=), Centro (3.034, =) e Alentejo (976, =). Pelo menos 371 (+1) mortos foram registadas no Algarve.
Há 34 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 70 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos a subir
Em todo o território nacional, há 774 doentes internados, mais 40 do que ontem, e 174 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais três do que na quarta-feira.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 48.476 casos ativos da infeção em Portugal — mais 1.368 que ontem — e 78.681 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 999 que no dia anterior.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 359.671 (+1.509), seguida da região Norte (357.491, +1.309), da região Centro (125.563, +296), do Alentejo (32.077, +97) e do Algarve (28.569, +364).
Nos Açores existem 6.680 casos contabilizados (+40) e na Madeira 10.149 (+26).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 336,3 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,14. No território continental, o R(t) está nos 1,15. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.266 (+4) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.679, +1), entre 60 e 69 anos (1.549, =) entre 50 e 59 anos (476, =), 40 e 49 anos (156, =) e entre 30 e 39 anos (45, =). Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.025 são do sexo masculino e 8.162 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 152.636 casos (+559), seguida da faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 138.694 infeções (+928), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 135.025 (+656). Logo depois surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 132.468 casos (+284) infeções reportadas. A faixa etária entre os 60 e os 69 anos soma 90.339 (+192) e entre os 10 e os 19 anos tem 89.020 (+538) casos.
Desde o início da pandemia, houve 420.920 homens infetados e 498.673 mulheres, sendo que se desconhece o género de 607 pessoas.
Vídeo - Como ocorrem as mutações de um vírus e porquê?
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Balanço mundial
A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 4.061.908 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, segundo o balanço diário da agência France-Presse. Mais de 188.347.300 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço, feito hoje com base em fontes oficiais.
Na quarta-feira, registaram-se 8.751 mortes e 541.452 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência. Os países que registaram mais mortes nesse dia foram o Brasil (1.556), Indonésia (982) e Rússia (791).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 608.115 mortes e 33.947.230 casos, segundo os dados da universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 537.394 mortes e 19.209.729 casos, a Índia, com 411.989 mortes (30.987.880 casos), o México, com 235.507 mortes (2.616.827 casos) e o Peru, com 194.752 mortes (2.085.883 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 591 mortes por cada 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (311), Bósnia (295), República Checa (283) e Macedónia do Norte (263).
Em termos de regiões do mundo, a América Latina e Caraíbas totalizaram 1.320.071 mortes para 39.091.698 casos, a Europa 1.183.811 mortes (55.935.834 casos), os Estados Unidos e Canadá 634.572 mortes (35.368.956 casos), a Ásia 613.628 mortes (42.051.113 casos), a África 154.543 mortes (6.069.998 casos), o Médio Oriente 154.097 mortes (9.765.795 casos) e a Oceânia 1.186 mortes (63.908 casos).
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