Portugal regista esta segunda-feira mais 663 casos de COVID-19 e 12 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 17.810 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.047.710 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 1.109 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há 987.935 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020.
A região Norte é a área do país com mais novas notificações, num total de 38,3% dos diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.613 (+6), seguida do Norte com 5.520 óbitos (+3), Centro (3.106, +2) e Alentejo (1.009, =). Pelo menos 449 (+1) mortos foram registados no Algarve. Há 41 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos a subir
Em todo o território nacional, há 682 doentes internados, mais 17 do que ontem, e 140 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais dois do que no dia anterior.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 41.965 casos ativos da infeção em Portugal — menos 458 do que ontem — e 41.697 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 772 do que no dia anterior.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 406.046 (+185), seguida da região Norte (403.100, +254), da região Centro (139.746, +55), do Alentejo (37.712, +42) e do Algarve (40.662, +97).
Nos Açores existem 8.588 casos contabilizados (+5) e na Madeira 11.856 (+25).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 276,0 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - inferior aos 295,5 casos de sexta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,92, inferior aos 0,96 registados de há três dias.
No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,93. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.628 registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.813), entre 60 e 69 anos (1.621) entre 50 e 59 anos (511), 40 e 49 anos (173) e entre 30 e 39 anos (46). Há ainda 13 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, duas entre os 10 e os 19 anos e três entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.338 são do sexo masculino e 8.472 do feminino.
A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 170.724 infeções, seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 168.795, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 154.593. Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 143.529 infeções reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 112.339 e entre os 60 e os 69 anos soma 97.133.
Desde o início da pandemia, houve 483.594 homens infetados e 563.378 mulheres, sendo que se desconhece o género de 737 pessoas.
Vídeo - O que acontece ao SARS-CoV-2 quando entra em contacto com o sabão?
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Balanço mundial
A pandemia de COVID-19 matou, até hoje, pelo menos 4.565.622 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais. Mais de 220.652.860 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.
No domingo, 6.337 mortes e 423.848 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de mortes no seu levantamento diário mais recente são a Rússia com 790 novas mortes, o Irão (610) e os Estados Unidos (394).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 648.472 mortes para 39.945.106 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 583.628 mortes e 20.890.779 casos, a Índia com 440.752 mortes (33.027.621 casos), o México com 263.140 mortes (3.428.384 casos) e o Peru com 198.488 mortes (2.155.034 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que tem o maior número de mortes em relação à sua população, com 602 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (311), Bósnia-Herzegovina (301), Macedónia do Norte (291), a República Checa (284) e Montenegro (280).
A América Latina e as Caraibas totalizaram hoje 1.449.875 mortes para 43.585.626 casos, a Europa 1.260.397 mortes (63.979.325 casos), a Ásia 793.406 mortes (51.067.277 casos), os Estados Unidos e Canadá 675.471 mortes (41.460.273 casos), a África 199.232 mortes (7.916.984 casos), o Médio Oriente 185.475 mortes (12.512.638 casos) e a Oceania 1.766 mortes (130.744 casos).
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