Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.994 mortes associadas à COVID-19 e 840.008 casos de infeção. Em relação a segunda-feira, contabilizam-se mais 268 infetados e um óbito.
Hoje registaram-se também 661 casos de recuperação. Ao todo há já 801.306 doentes recuperados da doença em território nacional.
A região Norte, com 88 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 32,8% do total de diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.202 (=), seguida do Norte com 5.346 óbitos (+1), Centro (3.016, =) e Alentejo (971, =). Pelo menos 360 (=) mortos foram registadas no Algarve. Há 31 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos baixam
Em todo o território nacional, há 257 doentes internados, menos 20 do que ontem, e 71 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos dois do que na segunda-feira.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 21.708 casos ativos da infeção em Portugal — menos 394 que ontem — e 16.699 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 1.375 que no dia anterior.
A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 337.541 (+88), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (317.353, +84), da região Centro (119.083, +27), do Alentejo (29.880, +12) e do Algarve (21.863, +15).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 53,8 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,92.
No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,91. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.177 (+1) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.620, =), entre 60 e 69 anos (1.525, =), entre 50 e 59 anos (462, =), 40 e 49 anos (153, =) e entre 30 e 39 anos (41, =). Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.926 são do sexo masculino e 8.068 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 139.482 casos (+47), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 124.474 casos (+46), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 120.764 (+37). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 120.155 infeções (+45).
Desde o início da pandemia, houve 381.302 homens infetados e 458.370 mulheres, sendo que se desconhece o género de 336 pessoas.
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Último balanço mundial da AFP
A pandemia do novo coronavírus matou, até hoje, pelo menos 3.306.037 pessoas no mundo, desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias AFP a partir de fontes oficiais. Mais de 158.833.250 casos de infeção foram registados desde o início da pandemia do SARS-CoV-2.
Os números são baseados em relatórios diários das autoridades de saúde de cada país até às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa) e excluem revisões posteriores de agências estatísticas, como ocorre na Rússia, Espanha e Reino Unido. Na segunda-feira, 10.375 novas mortes e 647.178 novos casos foram registados em todo o mundo.
Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus levantamentos mais recentes foram a Índia, com 3.876 novas mortes, o Brasil (889) e a Argentina (496).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 582.153 mortes para 32.744.406 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 423.229 mortes e 15.209.990 casos, a Índia, com 249.992 óbitos (22.992.517 casos), o México, com 219.089 mortes (2.366.496 casos) e o Reino Unido, com 127.609 óbitos (4.437.217 casos).
Entre os países mais atingidos, a Hungria é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 298 mortes por cada 100.000 habitantes, seguida pela República Checa (278), Bósnia-Herzegovina (270), Montenegro (246) e Bulgária (245).
A Europa totalizava hoje 1.095.976 mortes para 51.634.229 casos, a América Latina e Caraíbas 957.585 óbitos (30.012.330 casos), os Estados Unidos e Canadá 606.808 mortes (34.031.072 casos), a Ásia 384.163 óbitos (30.341.148 casos) e o Médio Oriente 135.708 mortes (8.125.246 casos).
A África registou 124.737 mortes (4.644.751 casos) e a Oceânia 1.060 óbitos (44.477 casos).
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