Portugal regista esta sexta-feira mais 2.535 casos de COVID-19 e 21 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 18.492 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.157.352 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 3.713 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.082.421 doentes recuperados da doença em Portugal.

A região Norte é a área do país com mais novas notificações, num total de 33,2% dos diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.843 (+5), seguida do Norte com 5.653 óbitos (+3), Centro (3.262, +5) e Alentejo (1.065, +1), Pelo menos 517 (+4) mortos foram registados no Algarve. Há 103 mortes (+3) contabilizadas na Madeira. Nos Açores registam-se 49 (=) óbitos associados à doença.

Internamentos descem

Em todo o território nacional, há 902 doentes internados, menos 14 do que ontem, e 129 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais um do que no dia anterior.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 56.439 casos ativos da infeção em Portugal — menos 1.199 do que ontem — e 72.030 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 2.420 do que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 443.516 (+820), seguida da região Norte (434.893 +841), da região Centro (161.932, +528), do Algarve (49.231, +168) e do Alentejo (42.691 +62). Nos Açores existem 10.167 casos contabilizados (+15) e na Madeira 14.922 (+101).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 374,0 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes, superior ao valor de há dois dias (349,8), e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,13, inferior aos 1,15 de quarta-feira. Com estes valores, o país mantém-se fora da zona de segurança da matriz de risco.

No território continental, o R(t) fixou-se nos 1,14. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Imagem do boletim da DGS
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Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 12.046 (+15) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.975, +3), entre 60 e 69 anos (1.686, +3) entre 50 e 59 anos (534, =), 40 e 49 anos (186, =) e entre 30 e 39 anos (47, =). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.688 são do sexo masculino e 8.804 do feminino.

A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 186.708 (+345) infeções, seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 185.561 (+428), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 169.991 (+387). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 157.095 (+325) reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 123.685 (+243), entre os 60 e os 69 anos soma 107.900 (+282) e a com 80 ou mais anos totaliza 79.729 (+74) casos. Por último, surge a faixa etária dos 0-9 anos com 77.005 (+258) infeções reportadas desde o início da pandemia.

Desde o início da pandemia, houve 537.982 homens infetados e 618.566 mulheres, sendo que se desconhece o género de 804 pessoas.

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Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Balanço mundial

A pandemia de covid-19 matou pelo menos 5.233.111 pessoas em todo o mundo desde dezembro de 2019, segundo um balanço até às 11h00 de hoje da agência France-Presse, com base em fontes oficiais. No total, 263.616.200 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados no mesmo período.

Nas últimas 24 horas registaram-se mais 10.261 mortes e 668.404 casos de covid-19 em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de mortes nos seus balanços mais recentes são os Estados Unidos com 3.475 mortes, Rússia (1.217) e Ucrânia (525).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 785.912 mortes para 48.832.268 casos, de acordo com o último balanço realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 615.179 mortes e 22.118.782 casos, a Índia com 470.115 mortes (34.615.757 casos), o México com 294.715 mortes (3.894.364 casos) e a Rússia com 278.857 mortos (9.736.037 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 610 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Bulgária (411), Bósnia-Herzegovina (386), Montenegro (368), Macedónia do Norte (365), Hungria (362) e República Checa (312).

A América Latina e Caraíbas totalizaram até hoje 1.542.451 mortes para 46.738.917 casos, a Europa 1.533.294 mortes (85.575.895 casos), a Ásia 900.257 mortes (57.335.596 casos), os Estados Unidos e Canadá 815.638 mortes (50.630.209 casos), a África 223.175 mortes (8.682.024 casos), o Médio Oriente 214.984 mortes (14.340.748 casos) e a Oceânia 3.312 mortes (312.814 casos).

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