Portugal contabilizou até este domingo 2.316 mortes associadas à COVID-19 e 118.686 casos de infeção, de acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) hoje divulgado.

Em relação a ontem, registaram-se mais 19 óbitos, 2.577 infetados e 1.035 recuperados. Ao todo há 68.877 casos de recuperação assinalados em território nacional. 

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Segundo o documento da DGS, mais de metade dos novos casos (65,8%) foram detetados na região Norte de Portugal.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 1.022 óbitos (+10 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (927 +8), Centro (291 =) e Alentejo (36 +1). Pelo menos 25 (=) mortes foram registadas no Algarve. Há 15 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há registo de óbitos associados à doença.

Em todo o território nacional, há 1.574 doentes internados, mais 119 que ontem, e 230 em unidades de cuidados intensivos, mais nove do que no sábado.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 47.493 casos ativos da infeção em Portugal – mais 1.523 que ontem - e 58.749 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 1.725.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS Imagem do boletim da DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país que regista o maior número de infeções acumuladas, com 52.832 (+492), seguida da região Norte (50.299 +1.696), da região Centro (9.951 +290), do Algarve (2.469 +42) e do Alentejo (2.412 +44). Nos Açores, existem 340 casos confirmados (+2) e na Madeira 383 (+11).

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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 1.556 (+16) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (451 +2), entre 60 e 69 anos (205), entre 50 e 59 anos (70) e 40 e 49 anos (25).

Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 1.181 (+13) são do sexo masculino e 1.136 (+6) do feminino.

A faixa etária entre os 20 e os 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 20.043 (+492), seguida da faixa etária entre os 40 e os 49 anos, com 19.563 (+437) e da faixa etária dos 30 e os 39 anos, com 19.170 (+404).

Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 54.054 (+1.197) homens infetados e 64.632 (+1.390) mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 186 casos.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço mundial

A pandemia do novo coronavírus fez pelo menos 1.151.077 mortos desde que começou no fim de dezembro de 2019 na CHina, de acordo com um balanço feito hoje pela agência France-Presse.

Os casos diagnosticados oficialmente de infeção pelo novo coronavírus ascendem a 42.694.790, dos quais 28.991.400 foram dados como recuperados, embora estes números não reflitam a totalidade do número real de contágios, uma vez que alguns países apenas fazem testes aos casos graves de covid-19, enquanto outros têm menos capacidade de testagem.

Nas últimas 24 horas, registaram-se 466.838 casos em todo o mundo e 5.765 pessoas com COVID-19 morreram. Os países com maior número de mortes nos balanços mais recentes são os Estados Unidos, com 906 mortes, Índia, com 578, e Brasil, com 432.

Os Estados Unidos são o país com mais casos de infeção (8.578.063) e mortes com covid-19 (224.906), segundo um balanço da Universidade Johns Hopkins. O número de pessoas recuperadas cifra-se nas 3.406.656.

Os outros países mais afetados pela pandemia são o Brasil, com 5.380.635 casos acumulados e 156.903 mortes, a Índia, com 7.864.811 casos e 118.534 mortes, o México (886.800 casos e 88.743 mortes) e o Reino Unido (854.010 casos e 44.745 mortes).

A China, sem contar com Macau e Hong Kong, teve oficialmente 85.790 casos (mais 15 desde sábado), dos quais 4.634 morreram e 80.981 recuperaram da infeção.

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Entre os países mais afetados, o Peru é o que tem mais mortes por habitante, com 103 mortes por 100.000 habitantes, seguido da Bélgica, com 93 mortes por 100.000, Espanha e Bolívia, ambas com 74 mortes por 100.000 habitantes.

Por região, a América Latina e as Caraíbas registavam hoje às 11:00 um total de 10.897.051 casos e 390.870 mortes, os Estados Unidos e Canadá 8.791.791 casos e 234.826 mortes, a Ásia tinha 10.153.519 casos e 165.627 mortes, o Médio Oriente tinha 2.424.331 casos e 56.245 mortes, a África 1.709.040 casos e 41.102 mortes e a Oceânia 33.967 casos com 1.012 mortes.

O balanço da France-Presse assenta em dados recolhidos pelas delegações da agência noticiosa junto das autoridades nacionais competentes e da Organização Mundial de Saúde.

Os números referentes às últimas 24 horas podem não corresponder exatamente devido a correções ou divulgação mais tardia de dados.

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