Portugal regista esta quarta-feira mais 3.062 casos de COVID-19 e 16 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 17.674 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.025.869 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 2.236 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há 963.205 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020.
A região Norte é a área do país com mais novas notificações, num total de 36,7% dos diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.561 (+7), seguida do Norte com 5.494 óbitos (+5), Centro (3.076, +1) e Alentejo (1.004, =). Pelo menos 427 (+3) mortos foram registados no Algarve.
Há 40 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos a descer
Em todo o território nacional, há 688 doentes internados, menos 28 do que ontem, e 144 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos quatro do que no dia anterior.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 44.990 casos ativos da infeção em Portugal — mais 810 do que ontem — e 46.701 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 875 do que no dia anterior.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 399.132 (+966), seguida da região Norte (395.011, +1.124), da região Centro (136.612, +478), do Alentejo (36.541, +154) e do Algarve (38.542, +272).
Nos Açores existem 8.457 casos contabilizados (+17) e na Madeira 11.574 (+51).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 312,8 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - superior aos 310,4 casos de há dois dias - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,98, igual aos 0,98 de segunda-feira.
No território continental, o R(t) também se mantém nos 0,98. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.544 (+8) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.788, +4), entre 60 e 69 anos (1.603, +1) entre 50 e 59 anos (503, +3), 40 e 49 anos (172, =) e entre 30 e 39 anos (46, =). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.281 são do sexo masculino e 8.393 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 165.978 (+334), seguida da faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 165.615 infeções (+817), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 151.548 casos (+379). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 141.383 infeções reportadas (+279). A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 108.434 (+646) e entre os 60 e os 69 anos soma 95.665 (+171).
Desde o início da pandemia, houve 472.786 homens infetados e 552.350 mulheres, sendo que se desconhece o género de 733 pessoas.
Vídeo - O que acontece ao SARS-CoV-2 quando entra em contacto com o sabão?
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Balanço mundial
A pandemia de COVID-19 matou, até hoje, pelo menos 4.451.888 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais. Mais de 213.100.070 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.
Na terça-feira, 10.798 novas mortes e 576.631 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes nos levantamentos mais recentes são o Vietname, com 1.122 mortes, a Indonésia (1.041) e México (940).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 630.816 mortes para 38.075.085 casos, de acordo com o levantamento realizado pela universidade norte-americana Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 575.742 mortes e 20.614.866 casos, a Índia com 435.758 mortes (32.512.366 casos), o México com 254.466 mortes (3.249.878 casos) e o Peru com 197.944 mortes (2.143.691 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 600 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (311), Bósnia-Herzegovina (297), República Checa (284), Macedónia do Norte (275) e Brasil (271).
A América Latina e o Caribe totalizaram hoje 1.425.912 mortes para 42.806.287 casos, a Europa 1.237.800 mortes (62.128.207 casos), a Ásia 761.711 mortes (49.045.256 casos), os Estados Unidos e Canadá 657.651 mortes (39.549.596 casos), a África 190.733 mortes (7.588.451 casos), o Médio Oriente 176.426 mortes (11.871.438 casos) e a Oceânia 1.655 mortes (110.836 casos).
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