Portugal regista esta quinta-feira mais 731 casos de COVID-19 e 11 óbitos associado à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 18.019 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.073.268 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 860 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.025.331 doentes recuperados da doença em Portugal.
A região Norte é a área do país com mais novas notificações, num total de 34,7% dos diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.686 (+2), seguida do Norte com 5.567 óbitos (+3), Centro (3.154, +3) e Alentejo (1.029, +1). Pelo menos 468 (+1) mortos foram registados no Algarve. Há 43 (+1) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos sobem
Em todo o território nacional, há 353 doentes internados, mais quatro do que ontem, e 57 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos três do que no dia anterior.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 29.918 casos ativos da infeção em Portugal — menos 140 do que ontem — e 24.154 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 1.064 do que no dia anterior.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 414.733 (+189), seguida da região Norte (411.567 +254), da região Centro (143.480, +133), do Alentejo (39.264, +114) e do Algarve (42.928, +28). Nos Açores existem 8.938 casos contabilizados (+3) e na Madeira 12.358 (+10).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 90,5 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,91, números que mantêm o país na zona verde da matriz de risco.
No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,90. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.752 (+10) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.856, =), entre 60 e 69 anos (1.644 +1) entre 50 e 59 anos (523), 40 e 49 anos (179, =) e entre 30 e 39 anos (47, =). Há ainda 13 (=) mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.455 são do sexo masculino e 8.564 do feminino.
A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 174.601 (+92) infeções, seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 172.322 (+100), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 158.211 (+88). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 146.580 (+77) infeções reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 115.317 (+48), entre os 60 e os 69 anos soma 99.426 (+56) e a com 80 ou mais anos totaliza 76.308 casos. Por último, surge a faixa etária dos 0-9 anos com 66.652 infeções reportadas desde o início da pandemia.
Desde o início da pandemia, houve 495.906 homens infetados e 576.624 mulheres, sendo que se desconhece o género de 738 pessoas.
Vídeo - O que acontece ao SARS-CoV-2 quando entra em contacto com o sabão?
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Balanço mundial
A pandemia de COVID-19 fez pelo menos 4.822.267 mortos em todo o mundo, desde o surgimento da doença na China, em dezembro de 2019, segundo um balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP, com base em dados oficiais. Mais de 236.232.480 casos de infeção foram diagnosticados desde o início da pandemia. A grande maioria cura-se, mas uma parte ainda mal avaliada mantém os sintomas durante semanas, às vezes meses.
Na quarta-feira, foram registadas mais 8.662 mortes e 453.628 novos casos no mundo. Os países que registaram o maior número de mortes nos seus últimos balanços foram os Estados Unidos, com mais 2.591 mortos, a Rússia, com 924, e o México, com 711.
Os Estados Unidos são o país mais atingido pela pandemia, tanto em número de mortos como de novos casos, com 707.788 mortes em 44.059.047 casos registados, segundo dados da universidade Johns Hopkins. A seguir aos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 599.359 mortos e 21.516.967 casos, a Índia, com 449.856 mortos e 33.894.312 casos, o México, com 280.607 mortos e 3.699.621 casos, e a Rússia, com 213.549 mortos e 7.690.110 casos.
Entre os países mais duramente atingidos, o Peru é aquele com o maior número de mortos em relação à sua população, com 605 mortes por 100.000 habitantes, seguido da Bósnia (329), a Macedónia do Norte (324), a Hungria (313), o Montenegro (313) e a Bulgária (307).
A América Latina e as Caraíbas totalizavam hoje, às 10:00 TMG, 1.497.712 mortos em 45.186.561 casos, a Europa, 1.326.233 mortos (68.861.048 casos), a Ásia, 846.792 mortos (54.432.857 casos), os Estados Unidos e o Canadá, 735.856 mortos (45.703.538 casos), a África, 212.186 mortos (8.343.165 casos), o Médio Oriente, 201.198 mortos (13.510.389 casos) e a Oceânia, 2.290 mortos (194.923 casos).
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