Desde o início da pandemia, Portugal registou 15.754 mortes associadas à COVID-19 e 792.829 casos de infeção. Em relação a quarta-feira, contabilizam-se mais 105 óbitos e 1.944 infetados.

Hoje registaram-se também mais 4.401 casos de recuperação. Ao todo há já 687.462 doentes recuperados da doença em território nacional.

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A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 969 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 49,8% do total de diagnósticos nas últimas 24 horas.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 6.521 (+56 do que ontem), seguida do Norte com 5.112 óbitos (+20), Centro (2.803 +17) e Alentejo (911 +6). Pelo menos 320 (+6) mortos foram registadas no Algarve. Há 28 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 59 óbitos (=) associados à doença.

Número de internados a baixar há vários dias

Em todo o território nacional, há 3.819 doentes internados, menos 318 que ontem, e 688 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos 31 do que na quarta-feira. É preciso recuar mais de um mês para se encontrarem números semelhantes de internamentos por COVID-19 em Portugal

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 89.613 casos ativos da infeção em Portugal – menos 2.562 que ontem - e 107.553 pessoas em vigilância pelas autoridades – menos 2.562.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 323.482 (+489), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (299.013 +969), da região Centro (113.348 +287), do Alentejo (28.019 +59) e do Algarve (19.629 +56). Nos Açores existem 3.696 (+16) casos confirmados e na Madeira existem 5.642 (+68).

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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 10.477 (+54) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.297, + 28), entre 60 e 69 anos (1.370, +15), entre 50 e 59 anos (413, +7), 40 e 49 anos (143, +1)) e entre 30 e 39 anos (39, =).

Há ainda 11 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, duas entre os 10 e os 19 anos e duas entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.221 são do sexo masculino e 7.533 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 132.308 casos (+280), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 117. 510 casos (+273), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 113.961 (+239). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 113.258 infeções (+251).

Desde o início da pandemia, houve 358.353 homens infetados e 434.201 mulheres, sendo que se desconhece o género de 275 pessoas.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia do novo coronavírus matou pelo menos 2.430.693 pessoas no mundo desde que foram detetados os primeiros casos, em dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado hoje pela agência de notícias AFP a partir de fontes oficiais. Mais de 109.857.920 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da epidemia, dos quais pelo menos 67.422.400 pacientes já foram considerados curados.

Os números são baseados em relatórios diários das autoridades de saúde de cada país até as 11:00 e excluem as revisões posteriores de agências estatísticas, como ocorre na Rússia, Espanha e Reino Unido. Na quarta-feira, foram registados 11.018 novos óbitos e 390.322 novos casos em todo o mundo.

Os países que registaram o maior número de novas mortes em seus últimos levantamentos são os Estados Unidos com 2.446 novas mortes, Brasil (1.150) e México (1.075).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 490.550 óbitos e 27.826.891 casos, segundo o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 242.090 mortes e 9.978.747 casos, o México com 177.061 óbitos (2.013.563 casos), a Índia com 156.014 mortes (10.950.201 casos) e o Reino Unido com 118.933 óbitos (4.071.185 casos).

Entre os países mais atingidos, a Bélgica é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 188 mortes por 100.000 habitantes, seguida da Eslovénia (180), Reino Unido (175), República Checa (175) e Itália (156).

A Europa totalizou hoje, às 11:00, 817.568 mortes em 36.006.514 casos, a América Latina e Caraíbas 648.812 óbitos (20.402.142 casos), os Estados Unidos e Canadá 511.970 mortes (28.660.242 casos), a Ásia 249.928 óbitos (15.785.961 casos), o Médio Oriente 101.585 mortes (5.183.827 casos), a África 99.883 óbitos (3.787.300 casos) e a Oceânia 947 mortes (31.941 casos).

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