Desde o início da pandemia, Portugal registou 15.649 mortes associadas à COVID-19 e 790.885 casos de infeção. Em relação a terça-feira, contabilizam-se mais 127 óbitos e 2.324 infetados.

Hoje registaram-se também mais 5.342 doentes recuperados. Ao todo há já 683.061 casos de recuperação relacionados com a doença em território nacional.

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A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 1.224 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 53% do total de diagnósticos nas últimas 24 horas.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 6.465 (+71 do que ontem), seguida do Norte com 5.092 óbitos (+22), Centro (2.786 +21) e Alentejo (905 +7). Pelo menos 314 (+6) mortos foram registadas no Algarve. Há 28 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 59 óbitos (=) associados à doença.

Em todo o território nacional, há 4.137 doentes internados, menos 345 que ontem, e 719 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos 33 do que na terça-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 92.175 casos ativos da infeção em Portugal – menos 3.145 que ontem - e 114.681 pessoas em vigilância pelas autoridades – menos 8.499.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 322.993 (+482), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (298.044 +1.224), da região Centro (113.061 +367), do Alentejo (27.960 +108) e do Algarve (19.573 +101). Nos Açores existem 3.680 (+8) casos confirmados e na Madeira existem 5.574 (+34).

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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 10.423 mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.269), entre 60 e 69 anos (1.355), entre 50 e 59 anos (406), 40 e 49 anos (142) e entre 30 e 39 anos (39).

Há ainda 11 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, duas entre os 10 e os 19 anos e duas entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.168 são do sexo masculino e 7.481 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 132.028 casos,  seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 117.237 casos, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 113.722. Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 113.007 infeções.

Desde o início da pandemia, houve 357.462 homens infetados e 433.156 mulheres, sendo que se desconhece o género de 267 pessoas.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 2.419.730 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, segundo o balanço diário da agência France-Presse. Mais de 109.464.770 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço, feito hoje com base em fontes oficiais.

Até hoje, pelo menos 67.145.900 pessoas foram consideradas curadas de COVID-19, acrescenta a agência francesa, sublinhando que os números oficiais refletem apenas parte do número real de contaminações no mundo. Alguns países só testam os casos graves, outros utilizam os testes sobretudo para rastreamento e muitos países pobres dispõem de capacidades limitadas de testagem.

Na terça-feira, registaram-se 10.983 mortes e 396.780 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência. Os países que registaram mais mortes nesse dia foram os Estados Unidos (1.400), México (1.329) e Brasil (1.167).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 488.081 mortes e 27.756.627 casos, segundo os dados da universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 240.940 mortes e 9.921.981 casos, o México com 175.986 mortes (2.004.575 casos), a Índia com 155.913 mortes (10.937.320 casos) e o Reino Unido com 118.195 mortos (4.058.468 casos).

Entre os países mais atingidos, a Bélgica é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 188 mortes por 100.000 habitantes, seguida da Eslovénia (181), Reino Unido (174), República Checa (174) e Itália (156).

Em termos de regiões do mundo, a Europa teve um total de 813.293 mortes para 35.853.238 casos, América Latina e Caribe 645.812 mortes (20.308.244 casos), Estados Unidos e Canadá 509.440 mortes (28.586.134 casos), Ásia 249.467 mortes (15.756.115 casos), Médio Oriente 101.356 mortes (5.155.751 casos), África 99.415 mortes (3.773.369 casos) e Oceânia 947 mortes (31.925 casos).

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