Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.694 mortes associadas à COVID-19 e 814.513 casos de infeção. Em relação a domingo, contabilizam-se mais 10 óbitos - o número mais baixo desde outubro - e 256 infetados - o menor número de casos desde setembro.

Hoje registaram-se também 2.371 casos de recuperação. Ao todo há já 761.788 doentes recuperados da doença em território nacional.

A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 91 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 35,5% do total de diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.037 (+7 do que ontem), seguida do Norte com 5.281 óbitos (=), Centro (2.972 +2) e Alentejo (964 +1).

Pelo menos 348 (=) mortos foram registadas no Algarve. Há 28 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 64 óbitos (=) associados à doença.

Segundo o boletim, Portugal apresenta hoje uma incidência de 96 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade (Rt) de 0,83.

Internamentos sobem

Em todo o território nacional, há 996 doentes internados, mais 20 que ontem, e 231 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos 11 do que no domingo.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 36.031 casos ativos da infeção em Portugal – menos 2.125 que ontem - e 16.685 pessoas em vigilância pelas autoridades – menos 30.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 328.566 (+64), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (308.571, +91), da região Centro (116.241, +22), do Alentejo (28.765, +12) e do Algarve (20.324, +4).

Nos Açores existem 3.884 casos (+6) e na Madeira existem 8.162 casos (+57).

Funchal, Câmara de Lobos e Santa Cruz, tudo localidades no arquipélago da Madeira, são os concelhos com maior incidência cumulativa nos últimos 14 dias em Portugal.

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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.027 mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.533), entre 60 e 69 anos (1.478), entre 50 e 59 anos (449), 40 e 49 anos (150) e entre 30 e 39 anos (41).

Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, duas entre os 10 e os 19 anos e duas entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.753 são do sexo masculino e 7.941 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 135.571 casos, seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 120.869 casos, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 116.893. Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 116.322 infeções.

Desde o início da pandemia, houve 368.740 homens infetados e 445.489 mulheres, sendo que se desconhece o género de 284 pessoas.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 2.654.089 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, segundo o balanço diário da agência France-Presse.

Mais de 119.783.950 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço com base em fontes oficiais, sabendo-se que alguns países só testam os casos graves e outros utilizam os testes sobretudo para rastreamento e muitos países pobres dispõem de capacidades limitadas de testagem.

No domingo, registaram-se 5.435 mortes e 356.890 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência. Os países que registaram mais mortes nesse dia foram o Brasil (1.127), Estados Unidos (571) e Rússia (404).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 534.889 mortes e 29.439.056 casos, segundo os dados da universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 278.229 mortes e 11.483.370 casos, o México com 194.710 mortes (2.166.290 casos), a Índia com 158.725 mortes (11.385.339 casos) e o Reino Unido com 125.516 mortes (4.258.438 casos).

Entre os países mais atingidos, a República Checa é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 218 mortes por 100.000 habitantes, seguida da Bélgica (194), Eslovénia (189), Reino Unido (185) e Montenegro (180).

Em termos de regiões do mundo, a Europa totalizou 897.130 mortes para 39.955.677 casos, América Latina e Caraibas 719.615 mortes (22.806.598 casos), Estados Unidos e Canadá 557.344 mortes (30.347.732 casos), Ásia 263.001 mortes (16.656.742 casos), Médio Oriente 108.220 mortes (5.943.403 casos), África 107.821 mortes (4.040.335 casos) e Oceânia 958 mortes (33.463 casos).

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