Portugal contabilizou até agora 2.094 mortes associadas à COVID-19 e 87.913 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Em relação a ontem, registaram-se mais 14 óbitos, 1.249 infetados e 311 recuperados. Ao todo há já 53.498 casos de recuperação em Portugal.

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A região Norte, com 602 novos casos, representa 48,2% do total de novas infeções esta segunda-feira.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 924 óbitos (+8 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (836 +6), Centro (272 =) e Alentejo (26 =). Pelo menos 21 (=) mortes foram registadas no Algarve. Há 15 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.

Em todo o território nacional, há 877 doentes internados, mais 34 que ontem, e 128 em unidades de cuidados intensivos, mais 4 do que no domingo.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 32.321 casos ativos da infeção em Portugal - mais 924 que ontem - e 48.844 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 431 indivíduos.

Imagem do boletim da DGS
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A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país que regista o maior número de infeções, com 43.646 (+505), seguida da região Norte (32.947 +602), da região Centro (7.082 +87), do Algarve (2.001 +27) e do Alentejo (1.645 +15). Nos Açores, existem 298 casos confirmados (+3) e na Madeira 294 (+10).

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Relativamente aos concelhos, Lisboa continua assim a registar o maior número de infeções pelo coronavírus, com 7.460 casos, seguido de Sintra (6.110), Loures (3.594), Amadora (3.268), Vila Nova de Gaia (2.589), Odivelas (2.486), Cascais (2.380), Porto (2.320), Oeiras (1.941), Vila Franca de Xira (1.836), Matosinhos (1.681), Braga (1.670), Guimarães (1.556), Almada (1.485), Seixal (1.456), Gondomar (1.370), Maia (1.237), Valongo (986), Vila do Conde (982), Vila Nova de Famalicão (915), Santa Maria da Feira (811), Coimbra (810) e Ovar (759).

Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 1.409 (+9) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (410 +5), entre 60 e 69 anos (179 =), entre 50 e 59 anos (65 =) e 40 e 49 anos (23=).

Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 1.048 (+7) são do sexo masculino e 1.046 do feminino (+7).

A faixa etária entre os 30 e 39 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 14.366 (+198), seguida da faixa etária entre 40 e os 49 anos, com 14.297 (+182), e da faixa etária entre os 20 e os 29, com 14.354 (+276) casos.

Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 39.972 (+571) homens infetados e 47.941 (+678) mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 186 casos.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia de COVID-19 já fez pelo menos 1.077.849 mortos no mundo desde que foi registado o primeiro caso da doença no final de dezembro, segundo um balanço diário da agência France-Presse. Mais de 37.575.650 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia, dos quais pelo menos 25.963.400 foram considerados curados, revela o mesmo balanço, feito com base em dados oficiais recolhidos até às 12h00 em Lisboa de hoje.

Os números oficiais refletem apenas parte do número real de contaminações no mundo. Alguns países testam apenas os casos graves, outros usam os testes prioritariamente para rastreamento e muitos países pobres têm capacidades limitadas de testagem. Ao longo do dia de domingo registaram-se 4.120 novas mortes e 296.702 novas infeções em todo o mundo.

Os países que registaram mais mortes nos seus últimos balanços foram a Índia, com 816 novos óbitos, os EUA (460) e o Brasil (290).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de casos como de mortes, com 214.776 óbitos em 7.763.371 casos registados, segundo os dados compilados pela Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 3.075.077 pessoas foram consideradas curadas no país.

Após os EUA, os países mais afetados são o Brasil, com 150.488 mortos e 5.094.979 casos; a Índia, com 109.150 mortos (7.120.538 casos); o México, com 83.781 mortos (817.503 casos) e o Reino Unido (42.825 mortos e 603.716 casos).

Entre os países mais duramente afetados, o Peru é o que regista mais mortes relativamente à sua população, com 101 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido da Bélgica (88), da Bolívia (71), e do Brasil (71).

A China continental (sem contar os territórios de Hong Kong e Macau) regista oficialmente um total de 85.578 casos (21 novos entre domingo e hoje), entre os quais 4.634 morreram e 80.714 curaram-se.

A América latina e as Caraíbas totalizam até hoje 369.292 mortos em 10.112.390 casos, a Europa 241.960 óbitos (6.503.086 casos), os EUA e o Canadá 224.388 mortes (7.945.141 casos), A Ásia 152.841 mortos (9.204.642 casos), o Médio Oriente 50.289 óbitos (2.198.577 casos), a África 38.085 mortos (1.579.352 casos), e a Oceânia 994 mortos (32.468 casos).

O balanço foi feito com base em dados obtidos pela AFP junto das autoridades nacionais e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Devido a correções feitas pelas autoridades e a notificações tardias, o aumento dos números diários pode não corresponder exatamente à diferença em relação aos dados avançados na véspera.

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