As vendas porta à porta, tal como as vendas ‘online’, têm aumentado à medida que o surto do novo coronavírus vai fazendo mais infetados, e aumenta o medo de ser infetado e contrair a doença.

“No momento extraordinariamente difícil que atravessamos devido à emergência epidemiológica causada pelo novo coronavírus Covid-19, todos os consumidores experienciam situações de maior vulnerabilidade, particularmente os mais idosos e os que vivem sozinhos”, constata a direção-geral, numa nota à Lusa.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Por essa razão, reforça as recomendações e orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a importância de manter o distanciamento social e de ficar em casa, e alerta todos os consumidores, mas “particularmente os mais vulneráveis”, a ter em consideração algumas recomendações.

Não abrir a porta a empresas ou pessoas que não solicitaram ou não conhecem, não abrir a porta a empresas que dizem estar a fazer rastreios Covid-19 e “denunciar de imediato” tal ocorrência às autoridades, como PSP ou GNR.

“Desconfiar caso alguém/empresa bata à porta identificando-se como operadora ou prestadora de um serviço público essencial de água, energia, telefone, referindo que foi chamado a verificar algum equipamento ou fazer uma leitura de contador, caso o consumidor não tenha efetivamente chamado a empresa ao domicílio”, avisa ainda.

A DGC recorda que a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), em comunicado divulgado, aconselhou os consumidores a comunicarem as leituras através da internet ou por telefone.

“Nestas situações, não devem abrir a porta e devem contactar de imediato alguém da confiança e denunciar às autoridades”, aconselha.

A DGC recomenda ainda aos consumidores que “acompanhem” as recomendações desta direção-geral no seu ‘site’.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 220 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.900 morreram.

Das pessoas infetadas, mais de 85.500 recuperaram da doença.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 785, mais 143 do que na quarta-feira. O número de mortos no país subiu para três.

Dos casos confirmados, 696 estão a recuperar em casa e 89 estão internados, 20 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).

Das pessoas infetadas em Portugal, três recuperaram.

A Assembleia da República aprovou na quarta-feira o decreto de declaração do estado de emergência que lhe foi submetido pelo Presidente da República com o objetivo de combater a pandemia de Covid-19, após a proposta ter recebido pareceres favoráveis do Conselho de Estado e do Governo.

O Conselho de Ministros aprova hoje as medidas que concretizam o estado de emergência proposto pelo Presidente.

Acompanhe ao minuto os efeitos do COVID-19 no país e no mundo.

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