A informação é hoje avançada no relatório diário da Autoridade de Saúde Regional, que indica que o caso diagnosticado na ilha de São Miguel se refere a um homem, com 49 anos, que desembarcou na região em 25 de agosto "proveniente do continente europeu, tendo obtido teste de despiste ao vírus SARS-CoV-2 negativo à chegada e teste de despiste após o sexto dia positivo para a COVID-19".
Este caso "apresenta situação clínica estável e foram já diligenciados, pela delegação de saúde concelhia, os procedimentos definidos para caso confirmado, testagem e vigilância de contactos próximos", diz ainda aquela entidade.
Quanto ao caso positivo diagnosticado na ilha Graciosa, a autoridade açoriana adianta que se trata de um homem, com 31 anos, "a quem havia já sido diagnosticada a doença COVID-19 durante a sua estada em território continental, tendo sido dado como recuperado pelas autoridades de saúde correspondentes, sendo atualmente considerado como portador de remanescências do vírus e, portanto, não contagioso".
A Autoridade de Saúde dos Açores informa também que duas mulheres "não residentes, com 21 e 43 anos, cumprindo os critérios de cura para a COVID-19 em território continental, saíram da região, regressando assim à origem".
Até ao momento, foram detetados no arquipélago 226 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença COVID-19, verificando-se atualmente 30 casos positivos ativos: 27 na ilha de São Miguel, dois na ilha Terceira e um na ilha do Pico.
O caso na Graciosa não é definido como ativo.
Desde o início do surto, morreram 16 pessoas na região, todas em São Miguel.
A pandemia do coronavírus que provoca a COVID-19 já provocou pelo menos 851.071 mortos e infetou mais de 25,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.827 pessoas das 58.633 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
Comentários