Trata-se de uma redução dos casos importados, depois de um aumento significativo nos três dias anteriores, entre cidadãos chineses que entraram na província de Heilongjiang, no nordeste da China, a partir da Rússia.

Entre os casos de contágio local, cinco foram detetados na província de Guangdong, adjacente a Macau, no sudeste do país, e os restantes nas províncias de Heilongjiang, Shandong e Liaoning.

Até às 23:59 de quinta-feira (16:59, em Lisboa), não houve novas vítimas mortais, 52 pacientes receberam alta após terem superado a doença e seis deixaram de ser considerados graves.

O país voltou assim a reduzir o número de infetados “ativos”, para 1.081, entre os quais 89 em estado grave.

O número total de infetados diagnosticados na China desde o início da pandemia é de 82.367, incluindo 3.342 mortos. Até ao momento, 77.944 pessoas tiveram alta.

As autoridades chinesas referiram que 722.009 pessoas que tiveram contacto próximo com infetados estiveram sob vigilância médica na China, entre as quais 8.970 permanecem sob observação.

A nível global, a pandemia de covid-19 já causou mais de 145 mil mortos e infetou mais de 2,1 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 465 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.