Imagens captadas por satélite pela Agência Espacial Europeia mostram, de acordo com a Associated Press, mudanças ocorridas na área de construção nos últimos 10 dias.
Grupos de casas pré-fabricadas também podem ser vistas nas imagens.
Por outro lado, o jornal People’s Daily, órgão oficial do Partido Comunista da República Popular da China, indica que 600 quartos estão prontos desde o passado dia 19 de janeiro e que 3.600 estão a ser preparados.
Outras publicações do regime referem que operários de vários pontos do país estão a ser enviados para Hebei para a construção do complexo.
A mobilização de mão-de-obra ou de equipas de salvamento a nível nacional são uma prática comum do regime quando ocorrem desastres naturais ou outro tipo de crises.
No ano passado, os hospitais Huoshenshan e Leishenshan foram construídos em poucos dias para doentes com covid-19 na cidade de Wuhan onde o novo coronavírus foi inicialmente detetado a nível mundial.
Pequim afirma que tem controlada “amplamente” a propagação da pandemia de covid-19 mas admite surtos, sobretudo nas regiões do norte do país mais atingidas pela descida das temperaturas.
A Comissão Nacional de Saúde afirma ter registado 145 casos nas últimas 24 horas, “incluindo 11 casos” na província de Hubei.
O suposto novo centro de tratamento foi concebido para manter em quarentena as pessoas que estiveram em contacto com doentes com covid-19.
De acordo com a China News Service, a segunda maior agência estatal de notícias – depois da Agência Nova China -, cada quarto tem 18 metros quadrados, uma cama, um aparelho de ar condicionado, uma mesa, uma televisão e rede de internet.
Segundo as notícias dos meios de comunicação social do regime, o complexo fica situado em Zhengding, na área suburbana de Shijiazhuang, a capital da província de Hebei, a cerca de 260 quilómetros a sul de Pequim.
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