Segundo a fonte, para hoje havia apenas dois autoagendamentos, que foram remarcados para sábado.
“Por uma questão de gestão dos recursos humanos, decidimos não abrir hoje o centro de vacinação, porque realmente a procura era quase nula”, acrescentou.
Na segunda-feira, o vice-almirante Gouveia e Melo, que coordena a ‘task-force’ responsável pela vacinação contra a covid-19, afirmou que a possibilidade de longas filas nos centros de vacinação era expectável devido ao aumento do ritmo do processo, mas reconheceu que é um problema e terá de ser resolvido.
Já hoje, o primeiro-ministro admitiu que as condições de vacinação nas próximas duas semanas serão “mais incómodas”, devido ao esforço de aceleração necessário para enfrentar a quarta vaga da covid-19 que afeta o país, e alertou que a luta não terminou.
A fonte da ULSAM alertou para a importância de os jovens procederem ao autoagendamento das vacinas, mas admitiu que nos concelhos mais desertificados e envelhecidos do Alto Minho poderão registar-se outras situações pontuais de não abertura dos centros de vacinação.
“São concelhos com poucos jovens e com muita emigração”, sublinhou.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 3.980.935 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 183,7 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente feito pela agência France-Presse.
Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.117 pessoas e foram registados 890.571 casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, a Índia ou a África do Sul.
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