Em relação às mortes, o número total ascende a 584.171, sendo que 361 óbitos foram registados entre segunda-feira e hoje.
Porém, os dados de hoje são parciais, não contabilizando os números do estado de Roraima, que não conseguiu comunicar atempadamente os registos das últimas 24 horas devido a problemas técnicos.
Os dados integram o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, que dá ainda conta de uma incidência da doença no Brasil de 278 mortes e 9.952 casos por 100 mil habitantes, num momento em que vários indicadores da pandemia encontram-se em queda no país.
O Brasil, com 213 milhões de habitantes, é o segundo país com mais mortes em todo o mundo, depois dos Estados Unidos, e o terceiro com mais casos, antecedido pelos Estados Unidos e pela Índia.
A nível nacional, o foco da pandemia continua a ser São Paulo, o estado que registou o primeiro caso do novo coronavírus em solo brasileiro e que concentra hoje 4.295.149 diagnósticos positivos da doença e 146.595 vítimas mortais.
Num momento em que o Brasil ainda continua a ser um dos países mais afetados pela pandemia em todo o mundo, milhares de apoiantes do Presidente, Jair Bolsonaro, saíram hoje às ruas em protesto, não cumprindo medidas restritivas contra a doença, como o uso de máscara ou evitar aglomerações.
Entre os cidadãos sem máscaras estava o próprio chefe de Estado, que acabou por ser multado, pela sétima vez, pela Vigilância Sanitária de São Paulo, cidade onde Bolsonaro discursou perante milhares de pessoas e onde o uso de proteção facial é obrigatório.
De acordo com o portal de notícias G1, além de Bolsonaro, outros 13 apoiantes do mandatário foram também multados pela falta de máscara, entre eles o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, o secretário especial de Cultura, Mário Frias, parlamentares, artistas, empresários, entre outros.
A covid-19 provocou pelo menos 4.574.225 mortes em todo o mundo, entre mais de 221,13 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
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