O recorde anterior era de 474 mortes registadas num único dia, em 28 de abril, quando o Brasil ultrapassou a China no número total de vítimas mortais pela covid-19.
Em relação ao número de infetados, o país sul-americano contabilizou 6.935 novos casos nas últimas 24 horas, num total de 114.715 casos confirmados.
O aumento no número de mortes no Brasil foi de 8%, passando de 7.321 na segunda-feira para 7.921 na terça-feira. Em relação ao número de infetados, o crescimento foi de 6%, passando 107.780 para 114.715 casos confirmados.
De acordo com especialistas, os números reais no Brasil devem ser ainda superiores, tendo em conta a baixa oferta de testes no país, assim como a subnotificação da doença.
A taxa de letalidade da doença no país está agora em 6,9%, estando ainda a ser investigada uma eventual ligação de 1.579 mortes com a covid-19.
O executivo brasileiro deu ainda conta da recuperação de 48.221 doentes, sendo que 58.573 continuam sob acompanhamento.
São Paulo, epicentro da covid-19 no país, totaliza oficialmente 2.851 mortos e 34.053 infetados.
O secretário de Vigilância do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, afirmou na terça-feira, em conferência de imprensa, em Brasília, que cerca de 100 mil testes já realizados para a covid-19 estão ainda com resultados pendentes e não entraram nas contas da tutela.
“Nós não temos os dados de todos os laboratórios privados, pelo menos as grandes redes têm mais de 100 mil exames que não entraram no sistema”, disse Wanderson Oliveira.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 254 mil mortos e infetou quase 3,6 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um 1,1 milhões de doentes foram considerados curados.
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